Eleições 2024

POLÊMICA EM CG: Jingle de campanha de Bruno Cunha Lima gera acusações de xenofobia contra Jhony Bezerra; ouça

POLÊMICA EM CG: Jingle de campanha de Bruno Cunha Lima gera acusações de xenofobia contra Jhony Bezerra; ouça

A campanha em busca da reeleição do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (UNIÃO), vem causando grande repercussão após o lançamento de um jingle considerado xenofóbico por alguns internautas. A letra, que faz duras críticas a seu opositor Jhony Bezerra (PSB), sugere que o adversário, natural do Ceará, não seria bem-vindo na cidade.

O trecho que mais gerou polêmica diz: “Ei, vai embora, forasteiro, Campina Grande não é teu lugar não, rapaz. Arruma as malas e volte pro Ceará”. Em tom festivo, a música tenta retratar o adversário como um “turista” que não atende às necessidades da população local, indicando que ele deveria voltar ao estado de origem, insinuando que apenas “o galego” – uma referência ao prefeito Bruno – seria capaz de liderar a cidade.

Acusações de xenofobia

A repetição do termo “forasteiro” e a insistência para que o opositor volte ao Ceará são vistas como uma tentativa de deslegitimar a participação de alguém de fora do estado no pleito municipal. O uso de expressões como “Campina Grande tem um povo inteligente” e “Não precisamos de turista pra mandar” também tem sido interpretado como declarações que reforçam preconceitos contra pessoas de outras regiões.

Reações nas redes sociais

A repercussão nas redes sociais foi imediata. Muitas pessoas criticaram o teor do jingle, acusando uma campanha de promoção de discursos de ódio e discriminação regional. “Ronaldo Cunha Lima era natural de Guarabira. Raimundo Asfora era cearense.”, comentou um internauta.

“Praticando xenofobia? Campina sempre foi conhecida por acolher as pessoas! E agora esse preconceito com as pessoas que vêm residir e trabalhar aqui…”, escreveu outra pessoa.

Outros, no entanto, defenderam a campanha, afirmando que o tom da música é apenas uma “brincadeira política” e que a intenção não seria de ofender, mas sim de reforçar a identidade local.