Tragédia

Jornalista Nathalia Urban faleceu aos 36 anos na Escócia; ela foi correspondente do Brasil 247 e passou sua adolescência em João Pessoa

Reprodução: Instagram

A jornalista brasileira Nathalia Urban, de 36 anos, falecida em Edimburgo, Escócia, passou parte de sua adolescência em João Pessoa. Sua morte está envolta em uma nuvem de mistério, dada a escassez de informações sobre as circunstâncias do acontecido.

Nathalia nasceu em 25 de dezembro de 1987, na cidade de Santos, em São Paulo, e aos 15 anos se transferiu para João Pessoa. Durante a sua adolescência na capital paraibana, ela revelou em uma entrevista que desenvolveu um interesse por história e política, fortemente influenciada por seu professor do Ensino Médio, Mário Romero.

Nathalia obteve o primeiro lugar no vestibular de Antropologia da Universidade Federal da Paraíba e iniciou seus estudos nessa área.

Porém, pouco tempo depois, enfrentou a dolorosa perda de sua mãe, que faleceu em decorrência de um câncer ósseo. Aos 19 anos, após essa tragédia, ela decidiu se mudar para São Paulo para cursar Jornalismo na Universidade Católica de Santos.

Em 2013, Nathalia estagiou no Jornal A Tribuna, mas, após a morte de sua avó, ela e seu parceiro da época tomaram a decisão de se mudar para Londres, e logo depois, para a Escócia.

Atualmente, Nathalia estava empregada no Brasil 247, onde desenvolveu o programa Veias Abertas e se destacou como uma figura regular no Bom Dia 247. Em sua atuação no portal, ela trouxe análises sobre questões internacionais e apresentou o programa Globalistas.

O que se sabe sobre a morte da jornalista?

Nathalia sofreu uma queda de uma ponte em Edimburgo na segunda-feira (23). Ela foi atendida e levada a um hospital, onde ficou em coma. Na quarta-feira (25), exames revelaram que a jornalista teve morte cerebral. Nathalia era doadora de órgãos e seguiu com os procedimentos adequados.

Florestan Fernandes Júnior, jornalista e diretor de redação do Brasil 247, relatou que Nathalia estava de férias e havia viajado para a Tunísia, na África, com seu parceiro. Um dia antes de voltar ao trabalho, ela enviou uma mensagem a um chefe dizendo que retornaria e que havia se separado, porém garantiu que estava bem e que tudo estava tranquilo, conforme a afirmação de Florestan.

O sepultamento da jornalista será em São Paulo, Brasil, mas ainda não há uma data definida para o traslado do corpo.