Celebração

Dia da fundação de Pilar; Confira história da cidade e famosos que nasceram na região

O município, é o terceiro mais antigo de toda a Paraíba, atrás apenas de João Pessoa(439 anos) e Mamanguape

Dia da fundação de Pilar; Confira história da cidade e famosos que nasceram na região

Comemorado há 266 anos, o dia 14 de setembro é tratado de maneira histórica para a cidade de Pilar, localizada na região da zona da mata. O município, é o terceiro mais antigo de toda a Paraíba, atrás apenas de João Pessoa(439 anos) e Mamanguape. Dentre os filhos da terra, destacam-se os poetas José Lins do Rêgo e José Augusto de Brito. Veja mais sobre a história da cidade abaixo.

História do município

Acima de tudo, aldeia de índios das tribos Cariris e Coremas, a região, em 14 de setembro de 1758, recebeu o status de vila. Porém, acabou sendo extinta em 1881, e reativada apenas quatro anos depois, em 1885.

No entanto, seu povoamento enquanto município, remonta o final do século XVII, juntamente dos holandeses, por meio das fazendas de criação de gado.

Em 1670, Jesuítas, ao lado de índios Cariris fundaram um colégio, e, em torno dele, houve a formação do povoado, no qual tinha como principal base, garimpeiros, que partiam em busca de ouro na região.

Já em 1758, o Governo da Metrópole, ao ver a necessidade de mão de obra para a lavoura, ordenou a suspensão da indústria aurífera. A partir disso, a cana de açúcar se tornou a principal atividade econômica na época para a região.

Dessa forma, Pilar ganhou prestígio a nível estadual, contando com os diversos engenhos espalhados pelas várzeas e terrenos. Devido a isso, recebeu a visita do Imperador Dom Pedro II, que ficou hospedado no solar do Barão de Maraú.

Famosos nascidos na região

  • José Lins do Rêgo

Foi um renomado escritor que, por meio de suas obras, conseguiu registrar a vida e as tradições da região nordestina. Nasceu no ano de 1901, na cidade de Pilar, José Lins, em sua infância, cresceu sob a influência dos engenhos de açúcar de sua família, fator que o inspirou a moldar seu modo literário.

Seu maior reconhecimento, é muito por conta de sua “Trilogia do Nordeste”, que dentre os títulos, estão “Menino de Engenho” (1932), “Riacho Doce” (1939) e “Fogo Morto” (1943). Seus exemplares não somente abordam a vida rural, como também, a opressão social e luta pela sobrevivência.

Em sua vida profissional, ocupou ainda, os cargos de jornalista e servidor público, experiência que lhe garantiu uma perspectiva mais geral da sociedade brasileira. Acima de tudo, na escrita, o realismo e o estilo vívido contribuíram para que se tornasse um dos maiores romancistas do modernismo brasileiro.

  • José Augusto de Brito

Nascido em agosto de 1919, José Augusto é, ao lado de José Lins do Rêgo, um dos filhos ilustres da terra, fornecendo ainda mais brilho para a cidade de Pilar por meio de sua arte.

O poeta, desde os primeiros anos de vida, passou por momentos difíceis, já que, vindo de família mais humilde, antes de escrever, assumiu o papel de agricultor.

Apesar de iniciar os estudos ainda em Pilar, logo partiu para a capital, onde frequentou o Liceu Paraibano, ambiente que teve seu primeiro contato com a literatura clássica.

Ao todo, publicou cerca de sete obras, entre crônicas e poesias, a exemplo de “Canções do Entardecer”; “Sem Água”, “Sem Rio Sem Verde” e “Pilar”