Na cidade baixa, na parte da zona comercial pessoense (que, apesar das mudanças de eixo econômico da cidade, continua animada), há mais uma rua que reverencia a Guerra do Paraguai, ocorrida entre 1864 e 1870: a Riachuelo.
A Batalha do Riachuelo, com data de 11 de junho de 1865, é considerada uma das mais importantes batalhas navais da referida contenda latino-americana. Segundo conta a História, a supremacia brasileira, na Batalha do Riachuelo (um afluente do Rio Paraná), foi extremamente valiosa no confronto.
Ela impediu que o Paraguai dominasse as águas da Bacia do Prata e cortasse as linhas de suprimento da Tríplice Aliança. Do ponto de vista estratégico, o sucesso permitiu o controle dos rios da região, bloqueando a principal rota de acesso do Paraguai ao Atlântico. O controle foi vital para o cerco e posterior invasão do território paraguaio. Além disso, elevou o moral das tropas aliadas.
O evento é frequentemente celebrado no Brasil como exemplo de coragem e habilidade naval. 11 de junho, a data da batalha, é comemorada como o Dia da Marinha do Brasil, em homenagem ao papel decisivo da esquadra brasileira na vitória. Além disso, Almirante Barroso (o português Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas), que comandou as tropas brasileiras, é reverenciado como um dos grandes heróis nacionais.
A rua Riachuelo tem início na rua Maciel Pinheiro e segue até a avenida General Osório, atravessando a avenida Beaurepaire Rohan, quando passa entre a parte de trás do antigo prédio dos Correios e Telégrafos e a lateral da antiga Lojas Brasileiras (Lobras), a sempre lembrada 4 e 400.
Daí, até a General Osório, a via, que é bem estreita, tanto no leito quanto no passeio, exibe um comércio de varejo bem interessante e seus prédios se mostram bem tratados. Já entre a Maciel Pinheiro e a B. Rohan, a situação não é a mesma, se observada em toda a sua extensão.
Na década de 1980 era um dos locais da cidade preferidos pelos ambulantes, devido ao notável comércio naquela área.
Foto da Riachuelo. À esquerda, a parte de trás do antigo prédio dos Correios.
Fonte: Sérgio Botelho
Créditos: Polêmica Paraíba