Saiba quem são os veteranos que estão disputando uma vaga para a Câmara Municipal de João Pessoa

A disputa por uma das 29 vagas para a Câmara Municipal de João Pessoa, tem tudo para ser uma das mais acirradas dos últimos tempos.

A disputa por uma das 29 vagas para a Câmara Municipal de João Pessoa, tem tudo para ser uma das mais acirradas dos últimos tempos.

Com mais de 400 candidatos, filiados a uma dezena de partidos, aqueles que já estão no poder tem mais chances de vencer, enquanto alguns veteranos tentam voltam à cena política.

Pensando em mostrar quem são esses veteranos, o Polêmica Paraíba selecionou doze nomes famosos que estão na disputa por uma das na Câmara Municipal de João Pessoa.

Sandra Marrocos: A carreira política de Sandra Marrocos começou no pleito de 2008. Apoiada pelo então Prefeito Ricardo Coutinho, Sandra foi eleita Vereadora ao atingir 4.212 votos. A Vereadora não conseguiu se reeleger em 2012, ficando na primeira suplência da coligação PDT/PSB.

Marrocos retorna à Câmara no pleito seguinte tendo quase 4 mil votos, em uma coligação que conseguiu eleger quatro representantes. Após uma tentativa frustrada de se eleger Deputada Federal em 2018, a Vereadora agora filiada ao PT, não consegue se reeleger em 2020, ficando na primeira suplência.

Depois de mais uma tentativa de se eleger Deputada Federal, em uma volta pelo PSB, Sandra foi nomeada para um cargo no Ministério das Mulheres no Governo Lula, deixando o cargo para se candidatar nestas eleições, agora filiada ao Podemos.

Estela Bezerra: A carreira política de Estela começou de uma forma um tanto quanto polêmica. O ex-Vice-Prefeito e então Prefeito, Luciano Agra, decidiu em janeiro de 2012 que iria abrir mão de ser pré-candidato do grupo capitaneado pelo Governador Ricardo Coutinho.

Após muita deliberação, Agra volta atrás e garante que quer retomar a candidatura, inclusive pedindo ajuda à direção nacional do PSB. Mas o Governador tinha outros planos e indicou Estela como sua candidata, que acabou derrotando Luciano nas prévias do PSB. Tendo como seu companheiro de chapa, o jovem Efraim Filho, Estela não consegue chegar no segundo turno, e ainda vê a candidatura de Luciano Cartaxo, apoiada por Agra, sendo eleita.

Bezerra retorna a política dois anos depois, sendo eleita Deputada Estadual ao atingir mais de 34 mil votos. Reeleita em 2018, sendo a quinta candidata mais votada do pleito, com quase 41 mil votos, Estela decide não ir para um terceiro mandato na Assembleia e tenta uma das vagas na Câmara Federal. Agora filiada ao PT, a Deputada fica na primeira suplência do partido, ficando atrás de Luiz Couto, por pouco mais de 10 mil votos.

Nestas eleições, a ex-Deputada aparece como um dos nomes fortes da federação PT/PCdoB/PV e pode abocanhar uma das vagas.

João Almeida: A trajetória de João Almeida começa nas eleições de 2000, quando se candidata à Vereador da capital pela primeira vez. Após tentar uma na Câmara Federal em 2002, Almeida é eleito Vereador no pleito de 2004 ao atingir 3.230 votos.

Após não se reeleger ao ficar na primeira suplência do MDB em 2008, e em outra suplência na disputa por uma das vagas na Assembleia em 2010, Almeida retorna à Câmara Municipal no pleito de 2012, se reelegendo em 2016 tendo a sétima melhor votação da eleição, com quase 5.500 votos.

O Vereador alçou voos mais altos em 2018, disputando uma das vagas para a Assembleia, ficando na primeira suplência da sua coligação. Decidiu não se reeleger para um terceiro mandato na Câmara, para tentar se tornar Prefeito da Capital, mas acabou ficando apenas na oitava colocação.

Agora filiado ao PDT, João Almeida se coloca como um dos nomes fortes do partido nessa tentativa de retorno à Câmara Municipal.

Helton Renê: Famoso por sua atuação no Procon e como comentarista da área de defesa do consumidor, Helton Renê tentou ser Vereador pela primeira vez no pleito de 2008, quando acabou ficando como suplente.

Eleito pela primeira vez em 2012 ao atingir pouco mais de 3 mil votos, Renê se reelege em 2016, conseguindo elevar sua votação em pouco mais de mil votos, na época filiado ao PCdoB. Manteve praticamente o mesmo número de votos, mas como o Republicanos na época só conseguiu eleger um único Vereador, ficou na primeira suplência do partido em 2020.

Agora filiado ao Avante, Helton se coloca como principal nome do partido, para um possível terceiro mandato na Câmara Municipal.

Edmilson Soares: Edmilson Soares é um daqueles casos raros de políticos que nunca perderam uma eleição. A sua trajetória política começou nas eleições de 2000, quando foi eleito ao ter a quinta maior votação do pleito, ao atingir 4.799 votos. Reeleito para mais duas legislaturas, sempre aumentando sua votação, Soares foi o mais votado das eleições de 2008, tendo quase 9 mil votos.

O Vereador decidiu tentar uma vaga na Assembleia em 2010, sendo o décimo mais votado do pleito, ao atingir pouco mais de 33 mil votos. Reeleito para mais outros dois mandatos, Edmilson teve como melhor votação, os 42.640 votos, que lhe deram a quinta colocação.

Após decidir não se reeleger em 2022, para abrir mão para a candidatura do seu filho, Tanilson Soares, Edmilson retorna para tentar a sua sétima vitória em sete eleições disputadas.

Fabíola Rezende: A primeira eleição de Fabíola Rezende foi no pleito de 2016, quando acabou ficando como uma das suplentes do PSB. Após tentar uma vaga para a Assembleia em 2918, Rezende teve sua melhor participação no pleito de 2020, atingindo mais de 3.300 votos, ficando na primeira suplência do Cidadania.

Fabíola disputou uma das 12 vagas da Paraíba na Câmara Federal nas últimas eleições, também ficando na suplência. Conhecida por seu trabalho em defesa dos animais, Rezende se coloca como uma forte candidata nestas eleições, filiada ao PSB.

Sérgio da SAC: Evandro Sérgio de Azevêdo Araújo, mais conhecido pelo apelido de Sérgio da SAC, apareceu pela primeira vez na política, no pleito de 2008, quando foi eleito Vereador ao atingir 3.723 votos.

Reeleito em 2012, Sérgio ficou apenas na segunda suplência da sua coligação no pleito seguinte, mesmo atingindo quase 3.500 votos. Após não ser eleito em 2020, Sérgio tentará um terceiro mandato na Câmara Municipal, agora filiado ao PSD.

Tárcio Teixeira: A trajetória de Teixeira começa na disputa pelo cargo mais importante do estado. Em 2014, Tarcio foi candidato ao Governo do Estado, ficando na quinta colocação.

Após tentar uma vaga na Câmara Municipal em 2016, Teixeira disputa mais uma vez o Governo, no pleito de 2018, ficando na quarta colocação.

Depois de mais duas disputas, sendo a tentativa por uma vaga na Câmara em 2020 e na Assembleia em 2022, Tárcio se coloca como um dos principais nomes da federação Rede/PSOL, nestas eleições.

Helena Holanda: Famosa por sua atuação na defesa dos idosos e das pessoas com deficiência, Helena Holanda começou sua trajetória política nas eleições de 2012, ficando na segunda suplência de sua coligação. No pleito seguinte, melhorou sua votação, mas não se elegeu, se colocando como primeira suplente.

Após tentar uma vaga na Câmara Federal em 2018, Helena tentou mais uma vez se eleger Vereadora, mas ficou na segunda suplência da coligação. Depois de mais uma tentativa por uma vaga em Brasília nas últimas eleições, Helena se coloca para sua quarta disputa municipal, agora filiada ao PDT.

Leila Fonseca: Esposa do ex-Vereador Djanilson Fonseca, Leila começou sua carreira política em 2014, quando tentou a única vaga do estado no Senado Federal. Fonseca conseguiu pouco mais de 40 mil votos, ficando na quarta colocação.

Após ficar na suplência na disputa pela Assembleia em 2018, Leila foi colocada como companheira de chapa de Wallber Virgolino no pleito de 2020, visando à Prefeitura da Capital, ficando na quarta colocação.

Depois de uma outra tentativa de se eleger Deputada Estadual nas últimas eleições, Fonseca vai em busca de uma das vagas para à Câmara Municipal, agora filiada ao Republicanos.

Raoni Mendes: A trajetória de Raoni Mendes começou no pleito de 2006, quando ficou na suplência por uma das vagas na Assembleia. Nas eleições de 2008, atingiu quase 4 mil votos, sendo o primeiro suplente da sua coligação.

Quatro anos depois, consegue praticamente dobrar a sua votação e é o Vereador mais bem votado do pleito, com 7.832 votos. Amparado por sua ótima votação, tenta se eleger Deputado Estadual em 2014, ficando na segunda suplência da coligação.

Após decidir não buscar a reeleição na Câmara Municipal, se coloca mais uma vez como candidato à Deputado, sendo mais uma vez, o segundo suplente. As boas votações em pleitos estaduais, o credenciaram a disputa pela Prefeitura da Capital em 2020, ficando na sétima colocação.

Raoni espera retomar as vitórias nestas eleições, agora filiado ao Democracia Cristã.

Tavinho Santos: Aristóvara de Souza Santos, mais conhecido pelo apelido de Tavinho, começou sua trajetória política no pleito de 1992. Nome muito ligado ao bairro do Róger, Tavinho foi eleito em sua primeira disputa, com pouco mais de 1,120 votos.

Reeleito no pleito seguinte, Santos ficou como primeiro suplente nas eleições de 2000, mesmo atingindo mais de 3500 votos. Tavinho retorna à Câmara em 2004, sendo o décimo Vereador mais votado, tendo 4.562 votos.

O Vereador tentou se tornar Deputado Estadual em 2006, mas acabou sendo apenas um dos suplentes de sua coligação. No seu projeto de reeleição na Câmara Municipal, fica mais uma vez como primeiro suplente, mesmo tendo uma ótima votação. A última vitória de Tavinho, foi como segundo suplente de Senador da chapa encabeçada por Vitalzinho em 2010.

Ainda tentou sem sucesso, ser Vice-Prefeito da Capital na chapa encabeçada por José Maranhão em 2012, e Vereador em 2016 e 2020, tendo como melhor votação, os números da última eleição.

Agora filiado ao PSD, Tavinho tenta retornar a Câmara após 20 anos da sua última vitória.

Fonte: Vitor Azevêdo
Créditos: Polêmica Paraíba