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Dono da Esportes da Sorte deixa carta antes de ser preso: “Tranquilo”

O responsável pela empresa de apostas Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, divulgou uma carta antes de ser preso na quinta-feira

Reprodução/Redes sociais
Reprodução/Redes sociais

O responsável pela empresa de apostas Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, divulgou uma carta antes de ser preso na quinta-feira (5/9), junto com sua esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola. A empresa é alvo da mesma operação que levou à prisão da influencer Deolane Bezerra.

De acordo com Darwin Filho, ele segue “colaborando com todas as investigações, inclusive ficando surpreso com a ausência de motivos que levaram a uma medida tão rigorosa” a ele. “De qualquer forma, irei cumprir os ritos legais e observar todas as nuances jurídicas”, declarou. As informações são do G1.

Darwin publicou ainda que “não existem duas verdades, mas podem existir duas, cinco, 10, mil mentiras, mas a verdade é sempre uma só”.

“Preferi vir aqui, antes de cumprir o meu dever com a Justiça, e falo com muita transparência, porque se não tivesse a consciência tranquila sobre meus atos, jamais iria me expor nesse momento, inclusive porque serei confrontado comigo mesmo daqui para frente”, divulgou.

Ele relatou que, por mais que “tenha muita angústia” se encontra tranquilo sob a situação.

“Sempre fui muito vocal no intuito de contribuir com o debate favorável à regulamentação das apostas esportivas de cota fixa e jogos on-line no Brasil. Como representante do Esportes da Sorte, sempre colaborei com a atuação das autoridades e das investigações”, declarou.

Esportes da Sorte é alvo da investigação

Alvo da Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco na quarta-feira (4/9), o relatório policial fundamentou um pedido à Justiça para a quebra de sigilo fiscal de pessoas associadas à administração da empresa.

A investigação teve início em dezembro de 2022, quando foram apreendidos R$ 180 mil em espécie na sede da Banca Caminho da Sorte, localizada no bairro Afogados, em Recife.

O documento também menciona Darwin Henrique da Silva, pai do CEO, apontado por sua suposta atuação no jogo do bicho pela Banca Caminho da Sorte.

Metrópoles