Investigações

CASO HORT AGRESTE: Justiça determina bloqueio de contas dos principais envolvidos em estelionato

O caso, que envolve um rombo financeiro superior a R$25 milhões, teve mais um avanço com a quebra de sigilo bancário dos suspeitos

Foto: reprodução
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Após a Justiça da Paraíba decretar, nessa terça-feira (03), a prisão preventiva de Priscila Santos, sócia do marido Jucélio Pereira, na empresa Hort Agreste, o caso, que envolve um rombo financeiro superior a R$25 milhões, teve mais um avanço com a quebra de sigilo bancário dos suspeitos de envolvimento no crime de estelionato.

A decisão da Justiça seguiu uma análise detalhada dos dados financeiros, que mostrou que o Nuriey Francelino de Castro, responsável pela captação de investimentos, transferiu mais de R$3 milhões para a Hort Agreste.

Além disso, Priscila Santos recebeu altos valores e repassava esses recursos para outras contas ligadas aos envolvidos. Em resposta, a Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias dos principais envolvidos: Jucélio Pereira de Lacerda (R$29.951.435,95), Priscila dos Santos Silva (R$325.241,83), Nuriey Francelino de Castro (R$3.659.846,06) e Hort Agreste Hidroponia LTDA (R$12.614.206,24).

Entenda o caso

As investigações da polícia dão conta de que as ações de Jucélio Pereira, que foi preso no dia 7 de fevereiro, pode ter gerado um prejuízo de mais de R$ 120 milhões nos últimos dois anos para as vítimas.

O casal compõe um grupo de oito pessoas no quadro societário da Hort Agreste. Ela é sócia majoritária, com participação de 40% na constituição da empresa, enquanto Jucélio tem participação de 30%. Juntos aportaram cerca de R$ 175 mil na empresa.

O capital social da Hort Agreste é de R$ 250 mil, de acordo com contrato social de constituição da empresa que o g1 teve acesso. Esse valor é 480 vezes menor do que a Polícia Civil calcula que tenha sido o prejuízo gerado pela empresa nos golpes aplicados, em cerca de R$ 120 milhões.

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