Inadimplência no Banco do Nordeste cai mais do que média do Nordeste e do Brasil

A queda foi bem superior à registrada em todo o Nordeste, que passou de 4,44% no primeiro semestre de 2023 para 4,13% em junho deste ano

O presidente do A taxa de inadimplência nas operações do Banco do Nordeste (BNB) fechou o primeiro semestre de 2024 em 2,6%, valor 18,75% abaixo dos 3,2% registrados em junho de 2023. Uma diferença de 0,6 ponto percentual. A queda foi bem superior à registrada em todo o Nordeste, que passou de 4,44% no primeiro semestre de 2023 para 4,13% em junho deste ano, com a diferença de 0,31 ponto percentual ou 7%.

Na comparação com a taxa de inadimplência no Brasil, o Banco do Nordeste também apresenta melhor resultado. Em junho, a taxa nacional ficou em 3,24%, resultado 0,28 ponto percentual abaixo do registrado no final do primeiro semestre do ano passado. A queda no Brasil foi de 8%.

A taxa de inadimplência das operações de crédito considera os atrasos superiores a noventa dias. Os dados são do balanço do BNB e do levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene).

Segundo o diretor Financeiro e de Crédito do BNB, Wanger Antônio de Alencar Rocha, a melhora na pontualidade das operações se deve ao cenário macroeconômico e a medidas impostas pelo Banco. “O País apresenta melhoria na economia com aumento na taxa de ocupação e nos investimentos. A redução das taxas de juros também contribui para que as famílias possam pagar seus empréstimos com melhores condições. Além disso, melhoramos nossas operações e oferecemos aos clientes financiamentos e empréstimos com prazos adequados para cada um deles”, explica. De acordo com o executivo, o cenário econômico influencia de forma positiva na previsibilidade do valor das prestações a serem pagas ao longo dos anos.

Crediamigo

O programa de microcrédito urbano orientado, Crediamigo do Banco do Nordeste, contribuiu com redução da taxa média de inadimplência apresentando queda de 6,2% para 4,3% nos períodos (junho de 2023 e junho de 2024).

A redução vem ocorrendo mesmo com o aumento nas operações do programa. Somente nos seis primeiros meses de 2024, foram desembolsados R$ 5,46 bilhões, representando 12,3% de acréscimo em relação ao 1º semestre de 2023, em 1,81 milhão de operações, beneficiando diretamente 1,99 milhão de clientes, dos quais 68,2% são mulheres empreendedoras.

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