Opinião

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Tesouro memorial a céu aberto - Por Sérgio Botelho

O Centro Histórico de João Pessoa impressiona a qualquer um que se dispuser a percorrê-lo, de preferência a pé, sempre que for possível.

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Tesouro memorial a céu aberto - Por Sérgio Botelho

O Centro Histórico de João Pessoa impressiona a qualquer um que se dispuser a percorrê-lo, de preferência a pé, sempre que for possível. Em cada avenida, praça, travessa, ruela, beco, rua plana ou enladeirada, o beneficiário da lúdica tarefa vai se deparar com tesouros históricos da maior beleza e representatividade.

Na condição de terceira cidade mais antiga do Brasil, atrás apenas de São Salvador da Bahia de Todos os Santos e São Sebastião do Rio de Janeiro, pela ordem, João Pessoa guarda fabulosas edificações a representar as mais diversas épocas da cidade.

É bastante dizer que, apenas nos escaninhos próprios do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-Iphan (o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba-Iphaep, tem bem mais), na capital paraibana existem ”502 edificações tombadas, a maior parte nos bairros do Varadouro (Cidade Baixa) e Cidade Alta, em uma área de 370 mil m², em 25 ruas e seis praças, bem como o antigo Porto do Capim, local de fundação da cidade”.

De acordo com o Iphan, na área demarcada, o traçado urbano ainda se mantém original. Essa conformação pessoense se constitui num verdadeiro museu a céu aberto, a exigir esforços cada vez maiores objetivando sua preservação.

Segundo as explicações do órgão federal, a cidade, “possui grande valor paisagístico (as edificações compõem um cenário que integra a vegetação de mangue ao rio e ao mar) e artístico (por congregar construções de diferentes estilos e épocas)”.

E continua: “O centro histórico é marcado pela acentuada integração com o meio ambiente, em local de privilegiados atributos naturais: relevo suave, clima tropical e vegetação exuberante – onde se revela a alternância entre manguezais e coqueirais, com vegetação de Mata Atlântica”.

Portanto, é o que afirmam arquitetos, geógrafos, museólogos, antropólogos e historiadores que compõem o quadro técnico do Iphan, e que veem na capital paraibana uma área urbana que remanesce de várias épocas da história do Brasil.

O post de hoje busca reforçar em nós outros o senso de identidade com as maravilhas do centro histórico pessoense.

Pela ordem, antigo Beco do Carmo (Conselheiro Henriques), sobrado na Ladeira Feliciano Coelho, Estação Elevatória no Varadouro e Loja Maçônica Branca Dias, hoje. Mas tem mais, tem muito mais, e como tem!”

Fonte: Sérgio Botelho
Créditos: Polêmica Paraíba