O pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de abuso sexual contra quatro crianças, declarou em depoimento à Polícia Civil na última sexta-feira (9) que não cometeu nenhum ato de abuso, negando ter tocado as partes íntimas das vítimas, incluindo uma sobrinha nos anos 90.
O médico, que já havia sido indiciado por estupro de vulnerável nesta terça-feira (13), afirmou ter encerrado sua prática médica após as denúncias, fechando o consultório em João Pessoa e suspendendo atendimentos em outra cidade.
Em seu depoimento, Fernando Cunha Lima alegou que, ao examinar uma das vítimas, uma menina de 9 anos, teria apalpado a área da bexiga, sem tocar nas partes íntimas da criança. No entanto, a menina e sua mãe relataram com detalhes o que descreveram como uma situação de violência sexual.
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O pediatra também negou o uso do cotovelo para tocar as partes íntimas das crianças durante a ausculta pulmonar, uma prática denunciada por três vítimas. A Polícia Civil interpretou esses relatos semelhantes como parte de um possível “modus operandi” do médico.
Em relação às acusações feitas por sua sobrinha, Gabriella Cunha Lima, que afirmou ter sido abusada por ele quando criança, Fernando Cunha Lima negou qualquer envolvimento. Ele admitiu que Gabriella e outras duas sobrinhas passavam férias em sua casa de praia, mas garantiu nunca ter ficado a sós com nenhuma delas.
O pediatra também confirmou que fechou seu consultório particular em Tambauzinho, João Pessoa, onde realizava os atendimentos.
Fonte: Paraíba Já
Créditos: Polêmica Paraíba
