Quando o governador Ricardo Coutinho, homem de família não tradicional, deixar o governo, seu nome será jogado na lata do lixo da história, podem apostar e ele trabalha firmemente para isso.
É fato que Ricardo Coutinho não tem seguidores nem amigos, vive e governa solitário, sendo cônscio de que sua inafetividade permeia não só seu mundo, mas especialmente o mundo daqueles que vivem ao seu redor.
O silêncio dos assessores é tumular. Nunca na história política da Paraíba se conheceu um governo tão arrogante, prepotente, dissimulado, enganador, absolutista, autoritário e tirano como o Dr. Vieira Coutinho. É a perfeita personificação do mal.
Quando se governa a lógica é de que isso ocorra para todos. Sem distinção de partidos ou conveniências políticas. Aqui na Paraíba é diferente. Quem governa escolhe os parceiros para formatar acordos administrativos, mas que esses só são efetivados através de acordo prévio de apoio ao governo. Compra de consciência.
Caso contrário! Mas o tempo é o senhor da razão: Passa, e, como dizem os poetas populares, não perdoa juros nem dá prazo à gente, e um dia ele verá que agiu de forma equivocada na truculentano seu dia a dia.
Será tarde! Não fosse o dinheiro e o prestígio do poder que compra alguns formadores de opinião, vergonhosamente incompetentes a ponto de precisarem das tetas do governo para sobreviver, esse governo de há muito tempo já teria sido banido da vida pública da Paraíba. Uma sombra nefasta que passará.
Logo passará! Quando 31 de dezembro chegar, um dezembro de esperanças e harmonia, o povo da Paraíba sairá às ruas agradecendo ao Deus de todos nós pela benção da saída do poder desse falso moralista, sem eira nem beira, que assola a inteligência dos paraibanos com promessas falsas e demagogia extrema, revelando-se um ditador de meia pataca, sem seguidores ou amigos, sozinho no calabouço.
E tem mais: A continuar esse despautério de administração, o governador Ricardo Coutinho ficará igual ao seu colega do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, impossibilitado de sair à rua, tamanha a indignação do povo ao governo e ao governante.
Aí seremos todos felizes. Podem apostar!
Horácio Ramalho Leite, advogado e radialista.