Acidente

Morre idoso que teve 60% do corpo queimado após explosão de botijão

Foto: Verinoh Paparazzo/ RTC
Foto: Verinoh Paparazzo/ RTC

Nesta terça-feira(23), foi anunciado pelo Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, que o idoso identificado como Carlos Trajano dos Santos, de 67 anos, que teve 60% do seu corpo queimado durante um incêndio causado por um botijão de gás no município de Caaporã, no último dia 12, apesar de ter chegado à unidade consciente, acabou sendo sedado e intubado por conta da gravidade de suas queimaduras.

O acidente aconteceu por volta das 5h40 da manhã, na casa em que residia Carlos Trajano, em Caaporã, litoral sul do estado. Em um primeiro momento, o idoso foi encaminhado para uma unidade de saúde em Alhandra, e, logo depois, levado pelo SAMU(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para o Hospital de Trauma em João Pessoa.

De acordo com as equipes de atendimento, a causa principal para a explosão ter acontecido foi um botijão de gás. Carlos, a princípio, foi internado na Unidade de Tratamento de Queimados, a única especializada em João Pessoa, onde recebeu atendimento intensivo com o propósito de tratá-lo da melhor maneira possível. Segundo relatos, ele chegou consciente na unidade hospitalar, porém, devido à gravidade das queimaduras, foi necessário sedá-lo e intubá-lo na sequência. O tratamento inicial contou com curativos realizados sob anestesia geral.

Por conta do incidente, queimaduras de segundo grau acabaram atingindo várias partes do corpo de Trajano, a exemplo de sua face, a região posterior da cabeça, o tórax, o abdômen e as coxas. Após investigações, foi confirmado que o episódio ocorreu por meio de um vazamento de gás seguido de uma pequena explosão. Os bombeiros, que atenderam a ocorrência, verificaram que a cerâmica das paredes havia se desprendido, o que, geralmente, indica uma explosão.

Para prevenir acidentes semelhantes, é de fundamental importância, realizar a manutenção adequada dos equipamentos de gás, como a mangueira e o registro, observando sempre o selo do INMETRO, além de sua validade que se estende até cinco anos. Com isso, é recomendável evitar locais fechados para o armazenamento de botijões e não esticar demais o material da mangueira.