Investigações

Suspeito de assassinar adolescente na Paraíba já havia sido condenado por agredir a própria filha em 2019

O homem, identificado como Gilson Cruz de Oliveira era companheiro da jovem e está foragido do crime que aconteceu na tarde deste domingo.

Foto: reprodução
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O empresário do ramo de padaria, de 56 anos, principal suspeito de matar jovem de 15 anos em Monteiro, na Paraíba, já tinha sido condenado por lesão corporal em decorrência de violência doméstica contra a própria filha em 2019. O homem, identificado como Gilson Cruz de Oliveira era companheiro da jovem e está foragido do crime que aconteceu na tarde deste domingo (14).

A vítima, uma adolescente de 15 anos, identificada como Maria Vitória dos Santos, foi morta com disparo de arma de fogo na cabeça. O crime teria ocorrido após uma discussão com o companheiro Gilson Cruz, de 56 anos. A informação foi confirmada junto ao 11° Batalhão de Polícia Militar (BPM).

O suspeito já tinha sido condenado por agredir a própria filha conforme consulta no site do Tribunal de Justiça da Paraíba. Em junho de 2019, o suspeito agrediu a própria filha após chegar em casa em estado de embriaguez. Gilson Cruz discutiu com a filha após agredir o cachorro da adolescente. Durante a discussão, ele começou a agredir a filha com chutes, empurrões e puxões de cabelo.

O caso foi levado ao Conselho Tutelar após o educandário onde a menina estudava perceber as marcas de agressão e depois foi comunicado à Delegacia Especializada Mulher de Monteiro.

Após ser ouvido pela Polícia, Gilson Cruz, confessou ter agredido a filha porque “perdeu a paciência”.

A sentença foi expedida em abril de 2024 e Gilson Cruz foi condenado a 6 meses de detenção. A pena foi substituída pelo prazo de dois anos prestando serviços à comunidade.

A filha possuía uma medida protetiva contra o suspeito, mas pediu a revogação em março de 2023 ao afirmar que se reconciliou com o pai.

O empresário Gilson Cruz de Oliveira está foragido por ser o principal suspeito do feminicídio de Maria Vitória e a Polícia segue realizando buscas.

Qualquer informação pode ser detalhada à polícia de forma anônima por meio dos telefones 197 e 190.

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