Opinião

PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: O painel “Assembleia da Pacificação”, no hall da Assembleia Legislativa - Por Sérgio Botelho

Hoje, vamos falar em outro painel, também do mesmo artista, afixado logo na entrada (à direita) do edifício da ALPB

Foto: Sérgio Botelho
Foto: Sérgio Botelho

Outro dia, até já falamos sobre obras artísticas afixadas em paredes e no interior de construções na cidade de João Pessoa, tombadas pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Paraíba (Iphaep).

No caso, o painel “A Medicina e a Natureza”, do artista plástico Flávio Tavares, em lateral de prédio situado no oitão do conjunto carmelita. Hoje, vamos falar em outro painel, também do mesmo artista, afixado logo na entrada (à direita) do edifício da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, na Praça João Pessoa, com o título “Assembleia da Pacificação”.

Nele, o artista construiu uma imagem (ilustração histórica, em estilo figurativo) do que poderia ter sido a reunião entre indígenas e portugueses, quando foi estabelecida a paz entre as duas partes, em 5 de agosto de 1585. O evento permitiu que fosse iniciada a construção da atual cidade de João Pessoa, consolidando a conquista da Capitania da Paraíba pelos portugueses.

Datada de 1973, a obra é uma pintura a óleo sobre madeira (cedro naval), medindo 2,20m de altura por 6,40m de largura, perfazendo uma área de 14,00m², segundo explica o decreto de tombamento, datado de 7 de novembro de 2002, seguindo orientação do Conselho de Proteção dos Bens Históricos Culturais (Conpec), do Iphaep.

Acreditamos que a proteção oficial de painéis e obras artísticas em João Pessoa – como em qualquer cidade – é parte fundamental no processo de preservação e valorização do nosso patrimônio cultural. Dessa maneira, fica garantido que importantes expressões artísticas e históricas se mantenham protegidas contra a degradação, demolição ou descaracterização. Daí, o registro em nossa série de crônicas sobre a história da cidade de João Pessoa.

Sérgio Botelho