A defesa do padre Egídio de Carvalho negou que o religioso tenha quebrado medida cautelar e infringido o uso da tornozeleira eletrônica. O posicionamento ocorre após mapeamento da tornozeleira mostrar que o padre teria saído do local onde se encontra sem avisar a Justiça.
O padre teria se ausentado sem autorização da casa onde está para passear na Orla de João Pessoa. O caso aconteceu no dia 21 de junho e a situação foi comunicada ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) pelo juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal.
Segundo a defesa, o padre permaneceu na prisão domiciliar durante todo o tempo no dia 21 de junho, data que o monitoramento registrou o que teria sido a saída do padre da casa onde se encontra. Os advogados alegam que houve um lapso no monitoramento entre às 22h50:33 e 22h51:05 do dia 21. Também teria ocorrido outro lapso de monitoramento entre 22h51:05 e 22h52:33.
A defesa argumentou que padre Egídio de Carvalho vem cumprindo todas as medidas cautelares desde 17 de abril. Eles também pediram que sejam requisitadas ao condomínio Saulo Maia, onde o padre se encontra preso, as câmeras de monitorando, com data e horário, para provar que o padre permaneceu no local sem sair de lá.