O município de Emas, na Paraíba, tem feito gastos acima da médica com a folha de pessoal, segundo os dados da Firjan, é o de Emas, na Paraíba, poucos pontos acima de São Bento do Trairina (RN) na lista, em 5.155º lugar. Com cerca de três mil habitantes, a cidade tem apenas 323 funcionários municipais – números do Tribunal de Contas do Estado – mas gasta com eles metade da receita. Em julho, esses números foram de R$ 372 mil, ou 50,34% de tudo o que a prefeitura tem para gastar.
A prefeitura sobrevive das transferências correntes, a exemplo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e não tem nenhuma receita própria. Em julho, a prefeitura recebeu nessas transferências R$ 685.442,78. A vice-prefeita Anete Loureiro (PR) não quis comentar os resultados. “Procure nosso contador”, defendeu-se.
Entre os piores índices apresentados é o do município de São Bento do Trairi, no vizinho estado do Rio Grande do Norte. A prefeita Luana Kaly Ramalho (PSB), assumiu a prefeitura há nove meses mas já sente o enorme peso do funcionalismo público no orçamento. Com 4.200 habitantes, a cidade, no Agreste do Rio Grande do Norte, tem empregados na prefeitura 98% dos seus habitantes com carteira de trabalho. “É um peso muito grande”, admite a gestora.
Antepenúltima colocada, na lista de 5.164 pesquisados da Firjan, a cidade tem sua economia concentrada na máquina pública. “Temos ainda uma fábrica de papel e outra de doces, que também empregam e ajudam na economia”, afirmou.
Do blog com Estadão