O deputado Carlos Batinga (PSC) durante entrevista no Programa Debate Sem Censura, na Rádio Sanhauá AM fez uma avaliação dos primeiros 1000 dias de sua gestão. Segundo ele, o “paraibano não tem o que comemorar, tem apenas o que lamentar pela administração desastrosa do socialista”.
Ontem, durante solenidade no Palácio da Redenção, Ricardo considerou os números do seu governo como ‘extremamente positivos’. Ele prestou contas sobre obras e ações inauguradas e a ser inauguradas nos próximos dias. No entanto, Batinga ironizou que as grandes obras de Ricardo deve ter sido o fechamento de escolas, coletorias, delegacias; e o sucateamento de hospitais e estradas.
“Ricardo fechou 200 escolas, 25 coletorias, várias estradas foram abandonadas, como por exemplo as rodovias que ligam Conceição a Santa e Inês e Caiana a Serra Grande, ambas no Vale do Piancó, onde as construtoras abandonaram as obras; deixou acabar a PB-361, que liga Itaporanga a Mauriti, na divisa com o estado do Ceará. Fechou também delegacias. No Cariri, por exemplo, só funciona agora a de Monteiro e um ponto de apoio em Serra Branca. Enquanto isto, somos recorde negativo nacional de assaltos de bancos. Então, diante deste cenário desolador o que é que temos que comemorar?”, indagou.
O deputado também criticou o Estado pelo sucateamento de diversos hospitais regionais, como os de Monteiro, Taperoá, Patos e Itaporanga. “Todos estes hospitais funcionam de forma precária, o atendimento é um verdadeiro caos. Em patos, por exemplo, tem ameaça de fechar o setor de hemodiálise, e o IML da cidade, está totalmente desestruturado”, afirmou.
Batinga também acusa o Governo do Estado de ter praticamente acabado com o Programa Leite da Paraíba, que, segundo ele, foi um dos principais responsáveis pela melhoria no IDH do Estado. “Este governo só tem promessas, nada de realizações. Para se ter uma idéia da má gestão, deixou até ficar sucateado o prédio onde funciona a sede da Procuradoria Geral do Estado e mais seis secretarias estaduais. Tudo por descaso, má gestão, incompetência e irresponsabilidade”, enfatizou.