Na cidade de Campina tem uma polêmica estabelecida deste o desfile de 7 de setembro. O jornalista Marcos Marinho acusou, em artigo publicado no portal A palavra, que o desfile da Fanfarra Ypuarana de Lagoa Seca no desfile de Campina Grande foi Obsceno. A prefeitura discorda e quer uma retração do jornalista. Vejam aqui o desfile, o artigo do jornalista e o pedido de retratação da prefeitura.
QUAL A SUA OPINIÃO ????
Pedido de retratação
“A Prefeitura Municipal de Lagoa Seca vem por meio desta, repudiar as palavras do jornalista Marcos Marinho, no portal de notícias A PALAVRA, edição online desta terça-feira, 10, que, literalmente “orquestrou sua revolta” para com o desfile cívico do município de Campina Grande, que recebeu com carinho e atenção a apresentação e evolução da Banda Fanfarra Ypuarana no último dia 7 de setembro do corrente ano.
Antes de qualquer coisa questionamos a falta de conhecimento do jornalista Marcos Marinho que não sabe se quer a diferença entre uma Banda Marcial, Fanfarra e Filarmônica. De acordo com a Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras: “Bandas Marcial ou Filarmônica tem instrumentos mais avançados, que conseguem alcançar todas as notas da escala musical em várias extensões, sejam elas agudas ou graves, em contrapartida, Fanfarras são bandas com instrumentos limitados (apenas cornetas) […] Nelas se encontram compostas, músicos e componentes coreográficos […] Suas apresentações podem acontecer em Ruas, avenidas, ginásios, campos de futebol, trazendo sempre em seus repertórios músicas e movimentações das mais diversas ao público.”
Neste aspecto “cai por terra” o que o senhor jornalista chama de “despudor cívico” no que se refere à apresentação da Banda Fanfarra Ypuarana, até porque ela está seguindo a risca as diretrizes e parâmetros da Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras.
Ainda ressaltamos que seria muito interessante que o nobre jornalista lembrasse ao menos do código de ética dos jornalistas, tendo em vista, que o mesmo sempre procurou atingir a gestão do Prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues. Colocando em cheque sua ética profissional e tão pregada imparcialidade nos bancos da academia. Isso ficou mais do que provado, pois o mesmo não tendo o que falar do desfile resolveu então criticá-lo atingindo a Banda Fanfarra Ypuarana de Lagoa Seca que desde o início do ano vem ensaiando de dia à noite para suas evoluções.
O que é lamentável é que o nobre jornalista ao falar da Fanfarra, das Balizas e coreógrafos atinge também toda Lagoa Seca, o que terminou causando revolta e indignação por parte dos seus munícipes, que aplaude de pé um dos patrimônios culturais desta terra que teve seu figurino renovado em 2013, pelo atual gestor José Tadeu Sales.
Por fim, esperamos que o nobre jornalista Marcos Marinho retrate-se para àquela que é considerada a melhor banda em sua categoria no Estado, e vem colecionando, ao longo dos anos, inúmeros troféus em festivais de bandas que tem participado na Paraíba e em outros estados da região Nordeste.
Assessoria/Prefeitura Municipal Lagoa Seca”.
O jornalista Marcos Marinho, editor-chefe do portal A Palavra, em sua coluna semanal, classifica de ‘despudor cívico’ a apresentação da Banda Fanfarra Ypuarana de Lagoa Seca no desfile cívico do dia 7 de Setembro, na cidade de Campina Grande, Agreste da Paraíba. A exibição ganhou o mundo através de vídeo postado na internet e já é motivo de ‘chacota’ nas redes sociais.
De fato, o figurino das ‘boas mocinhas dançarinas’ da Banda Fanfarra Ypuarana precisa ser repensando. Com a palavra, em nome da moral e dos bons costumes, os diretores da agremiação artística e musical de Lagoa Seca, que tem representado muito bem o município por onde tem passado. Deixe seu comentário ou opinião.
Da opinião do jornalista
Não sei se foi uma ou se foi outra, até mesmo porque as áreas das Pastas que dirigem são afins, mas se eu fosse o prefeito do Município as duas teriam sido demitidas no Dia da Pátria, na frente do povo, no meio da rua. Em nome do civismo, dos bons costumes, do respeito aos menores e aos idosos, e à moral da valorosa e ainda recatada população campinense.
O remelexo das mocinhas vindas do Brejo, abanando seus traseirinhos em formação para o lado das autoridades e do público que foi ver a parada, manchou para séculos sem fins a história de Campina Grande e o dia do civismo nacional. Ao que se permite especular que no andar dessa atabalhoada carruagem, poderemos vir a ter em nome da inovação sugerida pela atual gestão municipal sessões até mesmo de strip-tease em outros Setes de Setembros. Ou, Deus nos livre, guarde e governe, na parada que está mais perto de acontecer – a de 11 de outubro, Dia da Cidade.
Ainda bem que as duas honradas damas que auxiliam Romero em setores tão importantes na vida municipal campinense não me verão prefeito desta urbe nem tão cedo. Ou nunca verão, para ficarmos com o Português mais correto. Tô fora, exatamente para não me envergonhar na condição de autoridade e, em sendo-a, mostrar-me impotente para repudiar o nojo.
E cá comigo: Romero Rodrigues, que se emocionou n’outras partes da parada lembrando seus dias de infância pobre em Galante, quando de calças curtas e camisa sambada era levado pela mãe para aplaudir as balisas e as Sá Zefinhas da vida, não merecia ter passado por isso.
A Banda Fanfarra Ypuarana foi fundada em 1993, na gestão do então prefeito Bola Coutinho. Tem mais de 40 componentes e é regida atualmente pelo maestro Sinval Alves Cordeiro. Esse ano, durante a Semana da Pátria, a Ypuarana se apresentou em vários municípios da região. Considerada a melhor banda em sua categoria no Estado, vem colecionando, ao longo dos anos, inúmeros troféus em festivais de bandas que tem participado na Paraíba e em outros estados da região Nordeste.