Caso Braiscompany

Para conseguir liberdade, defesa alegou que Antônio Ais restaurava antiguidades e vendia para sustentar a família

Para conseguir liberdade, defesa alegou que Antônio Ais restaurava antiguidades e vendia para sustentar a família

Para conseguir a prisão domiciliar, a defesa de Antônio Ais Neto afirmou que o ex-proprietário da Braiscompany é o responsável pelo suporte financeiro de sua família, e chegaram a declarar que ele trabalhava na Argentina restaurando antiguidades e vendendo-as no Mercado Livre.

Veja um trecho da tradução da decisão da justiça argentina:

Após a análise dos relatos recebidos, ficou comprovado que a presença de Da Silva Neto em sua casa seria benéfica para que seus filhos retomassem o vínculo diário com o pai e voltassem a contar com seu cuidado, atenção integral, contenção e apoio emocional. necessários ao seu desenvolvimento e crescimento adequados, além da sustentação económica.

Neste sentido, confirmou-se que as crianças estão atualmente cuidados exclusivos da mãe, mas não possuem uma rede de apoio devido à sua condição de migrantes.

Esta circunstância seria agravada se considerarmos que ela tem doenças que se agravam em estados de estresse como o que vivenciam neste momento, afetando negativamente o cuidado dos filhos.

Neste sentido, é conveniente ao detido retomar as tarefas de cuidados emocionais e econômicos aos seus filhos, no quadro de uma prisão domiciliária rigorosa.

Além disso, é preciso destacar que Da Silva Neto, antes de ser preso, sustentava-se financeiramente com a venda de antiguidades restauradas através do portal virtual “Mercado Livre”, trabalho que poderia retomar caso conseguisse a mitigação de sua detenção.

Tudo o que foi dito permite-nos conceber que a prisão domiciliária da pessoa nomeada constitui a melhor medida a adotar para proteger a sua filha e o seu filho, de acordo com as normas aplicáveis no bloco constitucional e na Convenção sobre os Direitos da Criança.

Com PB Todo Dia.