Secretário-executivo do Ministério do Trabalho deixa o cargo

fotoUm dia depois de ter que prestar depoimento na Polícia Federal sobre supostas irregularidades, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Pinto, deixou o cargo nesta terça-feira. Ele é acusado de participar do esquema de fraude, na operação Esopo, deflagrada pela Polícia Federal. Após a demissão, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, anunciou que vai criar um mutirão para fazer um pente fino nos contratos e convênio com entidades. Dias afirmou que estão suspensos o repasse de verbas de convênio com o Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), alvo das investigações da PF.

Ontem, Paulo Pinto foi levado à força para depor na Polícia Federal. Ao todo 22 pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro público. O secretário é ligado ao presidente do PDT, ex-ministro Carlos Lupi.

Ministério do Trabalho exonerou ontem três funcionários do ministério que tiveram prisão decretada na operação da PF: Anderson Pereira, assessor direto do ministro; Antônio Fernando Decnop, subsecretário de Orçamento; e Geraldo Reiesenbeck, coordenador-geral de Convênio. O ministério abriu processo administrativo contra os três servidores demitidos. Os convênios colocados como suspeita na investigação também foram suspensos.

O Globo