Decisão

Justiça nega pedido de prisão domiciliar de ex-diretora do Hospital Padre Zé

Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O Tribunal de Justiça da Paraíba, através da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, indeferiu nesta quinta-feira (25) o pedido da defesa da ex-diretora do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas, da revogação da prisão preventiva para prisão domiciliar.

A decisão foi assinada pelo juiz José Guedes, alegando que não há “motivo idôneo para o relaxamento da prisão”. Jannyne está presa desde novembro do ano passado, fruto da Operação Indignus.

Sua defesa havia solicitado o pedido com base em pedido parecido protocolado pela defesa de Padre Egídio, outro preso investigado na mesma operação, após o religioso se submeter a uma cirurgia para a retirada de um tumor e que foi aceito pela Justiça.

No início da semana, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) havia dado parecer contrário à revogação.

“Não há, portanto, motivos suficientes para estender o benefício concedido a outro acusado se baseando unicamente em um dado subjetivo não extensível aos demais. Diante disso, esclarece-se que a razão para a viabilidade da substituição da prisão preventiva pela domiciliar no caso de Egídio Neto se deu por motivos humanitários”, diz trecho do parecer.

Além de Egídio, Amanda Duarte, uma terceira investigada presa, está em prisão domiciliar por ter um filho que necessita de cuidados.

Veja o documento: