Uma investigação da Polícia Civil da Paraíba comprova que 12 mulheres foram vítimas de estupro pelo homem capturado no dia 4 de abril deste ano. Conhecido como “estuprador de Santa Rita” ou “Tarado de Tibiri” o investigado foi preso há 20 dias no município de Canguaretama (RN), por equipes da PCPB, com o apoio da Polícia Civil daquele estado.
As equipes de investigação identificaram o criminoso que estava atacando mulheres em Santa Rita e localizaram seu paradeiro, depois que ele fugiu para o Rio Grande do Norte. Após sua captura, exames de DNA realizados pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) da Polícia Civil comprovaram os crimes.
De acordo com a coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), delegada Sileide Azevedo, as vítimas do investigado têm entre 14 e 54 anos de idade. A maioria dos ataques aconteceu durante a noite ou madrugada.
“Foi um trabalho de investigação incessante, realizado pela Delegacia da Mulher e o IPC, comprovando a autoria desses delitos. Com a prisão desse homem e a quantidade de crimes cometidos, é previsível que, se condenado, ele passará muitos anos preso, longe do convívio social. Em outras palavras, é a Polícia Civil devolvendo à população de Santa Rita, especialmente às mulheres, a sensação de segurança que elas merecem”, disse Sileide.
A busca da verdade
A diretora do IPC, perita Raquel Azevedo, disse que as técnicas modernas de investigação são imprescindíveis para tirar pessoas perigosas de circulação na sociedade, o que, consequentemente, evita que outros crimes sejam cometidos.
“Uma polícia que atua com base na ciência não só aponta o criminoso real do caso investigado, como, por outro lado, exclui outros eventuais suspeitos, evitando injustiças com pessoas inocentes”, destacou Raquel.
Possíveis subnotificações
A Polícia Civil continua investigando possíveis outros crimes cometidos pelo investigado que, por algum motivo, não tenham sido denunciados pelas vítimas. Nesses casos, é importante que a pessoa violentada registre o fato na delegacia.
“Quanto mais crimes comprovados, maior a probabilidade de o criminoso passar mais tempo preso. E isso significa mais segurança na sociedade”, concluiu Sileide Azevedo.