O corpo do policial paraibano falecido em uma confusão no estado do Tocantins será velado hoje (16) na cidade de Cabedelo. O corpo do soldado da Polícia Militar da Paraíba, Eltas Max Barbosa da Nóbrega, de 33 anos, foi transportado de Tocantins em um avião às 6h. Está previsto que o corpo chegue ao aeroporto Castro Pinto, em Cabedelo, por volta das 11h.
Ao chegar em João Pessoa, o corpo do policial será levado para uma funerária para ser preparado para o velório que acontecerá no Quartel do Comando Geral da PM, em Cabedelo. A previsão é que o velório comece após o meio-dia. O sepultamento acontecerá no cemitério São José, em Cruz das Armas, João Pessoa.
Relembre o caso:
O soldado da Polícia Militar da Paraíba, Eltas Max Barbosa da Nobrega de 33 anos, morreu na tarde desta segunda-feira (15), em Palmas. Ele havia sido baleado durante uma briga de bar. O suspeito é um militar do Tocantins identificado como Antônio Ezequiel de Souza Santos, de 24 anos. A vítima estava internada no Hospital Geral de Palmas.
A confusão aconteceu na madrugada desta segunda-feira (15), por volta das 3h30. De acordo com o Boletim de Ocorrência, testemunhas disseram que houve uma confusão e em seguida os tiros foram disparados.
Em nota a PM do Tocantins informou que já adotou as medidas preliminares para apuração interna do caso. A polícia também está providenciando todas as medidas necessárias para assistência à família da vítima, referente ao translado do corpo e demais suportes necessários para o momento.
Antônio se apresentou à polícia e durante depoimento disse que quatro indivíduos chegaram e um deles lhe atacou com um soco no rosto.
“[…] quando um segundo indivíduo veio em sua direção para agredi-lo o comunicante sacou sua arma (pistola institucional) e efetuou um disparo contra ele. Sendo que na sequência os outros indivíduos sacaram suas armas e apontaram na direção do comunicante”, diz o relato feito à Polícia Civil.
Após a confusão Antônio Ezequiel saiu do local e disse que só depois soube que os indivíduos eram policiais militares. Ele também alegou que não houve qualquer discussão anterior que motivasse a agressão do primeiro indivíduo e que não conhecia nenhum dos envolvidos.