O Irã atacou Israel com drones e mísseis de cruzeiro neste sábado (13/4). O ataque é uma resposta a um bombardeio no início do mês a embaixada do Irã, na Síria, que o país atribuiu a Israel.
O ataque de Israel a embaixada do Irã foi em 1º de abril e matou o Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã. Outros seis membros da Guarda Revolucionária forma mortos, entre eles mais dois comandantes.
Após o ataque, o Irã comunicou ao Conselho de Segurança da ONU que tem direito de revidar a ação. Desde então, o país vem ameaçando Israel.
Ontem, a Casa Branca disse que a ameaça do Irã é “viável”. Neste sábado (13/4), os Estados Unidos disseram que o ataque com drones lançado pelo Irã provavelmente durará “várias horas” e prometeu apoiar a defesa de Israel.
“É provável que este ataque se desenrole ao longo de várias horas”, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, em um comunicado, acrescentando que “os Estados Unidos estarão com o povo de Israel e apoiarão sua defesa contra essas ameaças do Irã”.
Após o início do ataque, o Iraque e o Líbano fecharam seus espaços aéreos.
A relação entre os dois países vem piorando há anos. Os dois cortaram relações em 1979 após a Revolução Islâmica. Alguns anos depois, Israel invadiu o Líbano e o Irã apoiou a criação do Hezbollah. O grupo é acusado de fazer diversos ataques contra judeus e israelenses e de ser aliado do Hamas. As tensões voltaram a crescer na região após o início do conflito entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro de 2023.
CORREIO BRAZILIENSE