Desistências continuam a ser registradas em todo o País. Na Paraíba, há o caso de Alagoinha, distante só 99 km da capital, onde o médico se apresentou na segunda e não voltou mais. Já em Cajazeirinhas, a 366 km de João Pessoa, a secretária de Saúde Sacha Dantas disse que o médico tentou fazer acordo para trabalhar dois dias na semana – o que foi recusado.
Pelo menos duas cidades paulistas anotaram saídas de médicos brasileiros nesta quarta-feira, 4: Ribeirão Pires, no ABC paulista, e a capital, que receberia seis profissionais e agora está com cinco.
No Rio, apenas 3 dos 17 profissionais inscritos começaram a trabalhar. Outros 11 desistiram oficialmente das vagas que pleiteavam, e dois, até o fim da tarde de ontem, não tinham aparecido nem feito contato.
Mesmo no Nordeste, que receberia o maior grupo na primeira fase, os registros vêm aumentando. Apesar de a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador informar que registrou apenas 5 pedidos oficiais de desistência, o número de profissionais que podem não aderir ao programa na cidade poderá chegar a 16 – metade dos 32 homologados.