A campanha para a disputa da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) começou no dia 4 de abril e a Chapa 1, encabeçada por Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega, vem em ritmo acelerado de atividades, dialogando com a comunidade acadêmica e recebendo apoios importantes. Dos 17 centros da universidade, a direção de 13 já declarou apoio à candidatura das docentes, o que equivale a 76,5%.
O grupo chamado de “onda verde” – cor oficial da campanha – visitou 450 salas de aulas em seis dias de atividades, isso sem contar auditórios, laboratórios, ambientes de reuniões, entre outros espaços.
“Eu apoio as professoras Terezinha e Mônica para a reitoria da nossa instituição por entender que a democracia é um valor inegociável de nossa sociedade. Democracia não se resume a um processo eleitoral, que deve ser respeitado, mas a um agir cotidiano da administração universitária participativa e inclusiva”, declarou o professor Marcel Gois, diretor do Centro de Tecnologia da UFPB.
Manuel Bandeira, professor e diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA), campus de Areia, comentou que o apoio à chapa de Terezinha e Mônica está baseado em três pilares. “Um, histórico de competência em gestão comprovada e elogiada em todas as esferas administrativas por onde passaram; dois, um projeto de gestão sério, exequível, inclusivo e participativo que fará toda a diferença no funcionamento e desenvolvimento da UFPB e terceiro, pelo resgate da autonomia e da democracia na UFPB no que se refere a escolha de seus/suas líderes”, descreveu.
Professores do Centro de Ciências Jurídicas, campus de Santa Rita, emitiram um manifesto em apoio às professoras. No documento, eles citam o processo eleitoral de 2020, quando Terezinha e Mônica foram eleitas, contudo não tiveram seus nomes homologados pelo então presidente da República da época, que optou pelo candidato que foi o último colocado em todo o processo.
“Trata-se não só de uma reparação histórica contra os abusos cometidos, mas de uma urgência para que a UFPB possa trilhar um caminho de respeito às decisões colegiadas, de construção coletiva e respeitosa na gestão pública, com a volta da normalidade administrativa e financeira na execução dos recursos”, diz a nota.
Estudantes – Alguns Centros Acadêmicos também já manifestaram apoio ao grupo, entre eles, os de Hotelaria, Turismo e Jornalismo. Thaynnara Kirlianne é do CA de Jornalismo e ressaltou que é importante que os alunos participem das eleições dia 25 abril, votando na Chapa 1. Este ano o voto será paritário, com o mesmo peso para estudantes, técnicos e docentes.
“Nosso voto deve ser levado em consideração e é de suma importância que a voz da classe estudantil seja escutada. O Centro Acadêmico de Jornalismo acredita que ‘esperançar’ é possível e é o que fará a diferença para a nossa Universidade”, disse a estudante.
Técnicos-administrativos – Muitos servidores técnicos-administrativos da UFPB também têm declarado voto nas integrantes da Chapa 1. É o caso de Edilson Targino, servidor do CCA, do Campus II, que justificou a sua escolha por observar a história das professoras Terezinha e Mônica, inclusive quando ocuparam cargos de gestão na instituição, e que sempre demonstraram estar aliadas dos profissionais.
“Pautas importantes para os servidores técnico-administrativos, como a flexibilização da jornada de trabalho, regulamentação do Plano de Gestão de Desenvolvimento (PGD), a paridade nas consultas eleitorais entre outras foram defendidas publicamente pelas professoras. Atualmente nossa categoria está em greve na UFPB e recebemos o apoio de Terezinha e de Mônica, demonstrando mais uma vez, que estão lado a lado conosco na busca incessante por uma Universidade pública de qualidade e que oferece à comunidade melhores condições de ensino e aos seus servidores (técnicos e docentes) melhores condições de trabalho”, afirmou.
Assessoria de Imprensa.