Em meio ao avanço das investigações sobre a organização criminosa que tentou um golpe de Estado no Brasil, Jair Bolsonaro (PL) voltou a confidenciar a interlocutores que prefere morrer a ser preso.
Segundo informações de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, o ex-presidente voltou a falar em “atirar para matar” em conversa recente com deputado do partido.
Em agosto de 2022, Bolsonaro mostrou desespero sobre uma possível prisão até mesmo a um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer”, teria dito à época.
O discurso vitimista é recorrente nas falas do ex-presidente ao comentar sobre uma possível prisão.
Em 28 de agosto de 2021, quando ainda estava na Presidência, Bolsonaro fez um discurso em que listou 3 alternativas para seu futuro.
“Eu tenho 3 alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a 1ª alternativa, estar preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, afirmou no encontro com lideranças evangélicas em Goiás.
Na mesma fala, ele ensaiou o discurso para uma possível articulação golpista, coloca em marcha, segundo a PF, no ano seguinte.
“Temos um presidente que não deseja e nem provoca rupturas, mas tudo tem um limite em nossas vidas, não podemos continuar convivendo com isso”, afirmou à época.