O elo entre o 'jampa' e a campanha de 2010

Aline Lins

Provas contidas no inquérito da PF que apurou supostas irregularidades no Jampa Digital revelaram como o dinheiro do projeto foi utilizado na campanha de 2010, ao governo do Estado na PB. De acordo com os documentos, a empresa ‘fantasma’ Brickell pagou salários de pessoas que trabalharam na campanha da coligação Uma Nova Paraíba. Essas pessoas, entretanto, tinham suas carteiras de trabalho assinadas pela empresa MKPol – Marketing Político, do publicitário Duda Mendonça, contratado pelo PSB para prestar serviços de marketing eleitoral na campanha. A Brickel, segundo a PF, é uma das duas empresas usadas na suposta lavagem de dinheiro envolvendo o Jampa. Ela e a Rigusta Serviços de Informática Ltda. teriam recebido mais de R$ 1,1 mi da Ideia Digital, vencedora da licitação para implantar o Jampa Digital.

Defesas

De acordo com a assessoria de comunicação do governo da Paraíba, o governador só deverá se pronunciar sobre as denúncias envolvendo o Jampa Digital quando for aberto o processo de investigação pelo MPF. Já a defesa de Duda Mendonça disse que o publicitário não tem nenhum envolvimento com as empresas citadas.

Vandalismo

O ato praticado por um dos membros do Movimento Passe Livre, em JP, que rasgou no DER documentos particulares de empresa que participava da licitação das rodoviárias, é resultado da demasiada atenção que se deu às ‘vozes das ruas’. Vandalismo puro.

Prova dos nove

Vamos ver, hoje, se a maioria dos vereadores de Campina Grande está de fato a favor da Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município que reduz de 90 dias para 52 dias o período do recesso parlamentar. Se assim for, não haverá problema em aprovar a redução dessa ‘regalia’.


Contra a corrupção
O mutirão do TJPB para dar celeridade à tramitação e julgamento dos processos da Meta 18, a partir do dia 16, concentrará esforços nas comarcas do Sertão do Estado, que possuem o maior acúmulo de processos.
Renovação

O procurador-geral de Justiça da PB, Oswaldo Trigueiro, disse que a renovação no MP a cada dois anos é mais que bem-vinda e saudável para o processo democrático. “Temos quatro candidatos, quatro pessoas com bastante capacidade e com condições de administrar esta instituição”.


Contra a corrupção II

Os casos que mais preocupam a presidência do TJPB são as comarcas de Itaporanga e Sousa, cada uma com mais de 70 ações de improbidade administrativa em tramitação. A medida do tribunal visa a combater a corrupção.