Vereadores apoiam redução de recesso em CMCG

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Pelo menos 13 dos 23 vereadores de Campina Grande manifestaram ontem apoio à Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município que reduz de 90 para 52 dias o período do recesso parlamentar. Hoje, o vereador Napoleão Maracajá (PCdoB) vai apresentar o requerimento, com assinaturas da maioria dos parlamentares, pedindo urgência na votação de sua emenda.

De acordo com a proposta, a suspensão das atividades do Poder Legislativo campinense ocorrerá nos períodos de 18 a 31 de julho e de 23 de dezembro a 1º de fevereiro, mesmo período de recesso do Congresso Nacional estabelecido pela Constitucional Federal.

Encabeça a lista dos apoiadores da emenda o vice-presidente da Câmara, Murilo Galdino (PSB). “O recesso de 52 dias é razoável e a emenda adapta o período à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. Não haverá problema em aprová-la”, assinalou Murilo.

O vereador Hércules Lafite (PSC) também se manifestou a favor da emenda, embora alegasse que no período de recesso trabalha mais, pois percorre todos os bairros com o seu projeto Gabinete Itinerante.

O único vereador que se manifestou ontem publicamente contra a redução do recesso foi o secretário da mesa diretora da Câmara, Pimentel Filho (PMDB). Ele disse que todos os poderes têm recesso superior a um mês e acusou Napoleão Maracajá de “jogar para a plateia”.

ARQUIVADO REPÚDIO AO GOVERNO

Na volta do recesso ontem, os vereadores campinenses dedicaram mais de uma hora para debater o polêmico requerimento do vereador Alexandre do Sindicato (PTC), que pedia um voto de repúdio ao governador Ricardo Coutinho pela demora na execução das obras em Campina.

Dos 22 vereadores presentes à sessão, apenas Rodrigo Ramos (PMN) manifestou que votaria a favor do requerimento. Os demais se manifestaram contra, inclusive Pimentel Filho (PMDB).

“Eu particularmente acredito que voto de repúdio fecha as portas e denigre a imagem dessa Casa. E não é isso o que queremos” disse Pimentel. Já Marinaldo Cardoso (PRB) disse que o governo está fazendo muitas obras na cidade e não tinha sentido repudiá-lo.

Vários parlamentares se revezaram na tribuna. Diante das manifestações contrárias, Alexandre decidiu pedir o arquivamento do requerimento, o que foi aprovado pelos parlamentares.

Do Blog com JP OnLine