Dúvidas que ficaram

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Arimatea Sousa

Garimpo 

Cinco frases do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, que merecem a leitura.

# ”O mensalão foi, por muitas razões, um ponto fora da curva. Mas não correspondeu a um endurecimento geral do Supremo. Foi um endurecimento (…) específico.

# “Acho ruim para o país e para as instituições que o Supremo se transforme no terceiro tempo da disputa política no Congresso.

# “Ninguém me pauta, nem governo, nem imprensa, nem opinião pública, nem acusados.

# “A iniciativa privada é (…) a melhor forma de geração de riquezas e o papel do Estado na sociedade é distribuir essas riquezas de forma mais justa e adequada possível”.

Comedimento

Instado a avaliar, dias atrás, os meses iniciais da gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PT/JP), José Maranhão ponderou que “tudo que eu disser vem eivado de suspeição, porque eu disputei a eleição contra ele”.

‘Herança’

JM, de qualquer modo, observou que “está muito cedo para se fazer uma avaliação, até porque ele enfrentou dificuldades que são decorrentes de uma gestão que o apoiou”.

Petistas

O ex-prefeito Veneziano informou que “temos estabelecido contatos com dirigentes do PT” visando as eleições de 2014.

Fato gerador

Para o deputado/secretário Manoel Ludgério (PSD), de Articulação Municipal, a batalha judicial deflagrada pelo PMDB junto à Justiça Eleitoral contra o governador Ricardo Coutinho “pode ser atribuída à adesão de diversos prefeitos do PMDB”.

Solitária

Ludgério disse que é sintomático que apenas Francisca Motta (anfitriã) tenha sido a única prefeita do PMDB que participou do encontro regional realizado recentemente.

Segundo ele, nenhum outro chefe de executivo apareceu.

Cartão de visita

“Qual é a vitrine que Veneziano leva de Campina para mostrar à Paraíba a sua gestão? Ele não tem o que mostrar”, comentou o deputado citando os problemas que se acumularam ao final do mandato.

Interpretação

Para Ludgério, o ex-prefeito campinense ao propagar que os prefeitos do PMDB estão simulando as adesões, na prática os trata como “traidores”.

Precipitação

O vice-governador Rômulo Gouveia lamentou o fato de o calendário eleitoral ter sido antecipado no Brasil e no Estado.

Sem vácuo

“Mas se está antecipado nós não podemos ficar na contramão. Se os outros avançam e você recua, acaba por perder espaço. Em política não existe espaço vazio”, ressalvou.

Recíproco

Gouveia frisou que “tenho recebido reciprocidade de Cássio, inclusive em todas as entrevistas o senador tem sido correto em relação ao PSD e ao meu nome. Retribuo isso na mesma correção, pois na política você não cresce dividindo, mas somando. Se os outros fazem política diferente, fazem na contramão.

Não posso fazer política pensando no meu umbigo ou em um projeto pessoal”.

Rescaldo

A pomposa filiação do ex-prefeito Luciano Agra ao PEN, esta semana, deixou incógnitas no ar.

Vale pinçar algumas mais imediatas.

Por que foste?

Deputado Ruy Carneiro, presidente do PSDB/PB, explicou que compareceu à solenidade de filiação de Agra “como amigo de Agra e porque o PSDB mantém uma relação boa com a maioria dos partidos”.
“Fui para prestigiar o amigo em nome do partido”, reforçou.

Por que faltaste?

O prefeito Luciano Cartaxo (PT) alegou que estava recepcionando uma equipe do Banco Interamericano de Desenvolvimento e não foi à filiação.

Por que demoraste? 

Deputado Anísio Maia (PT): “Foi pura coincidência. Estava no Sertão, calculei errado a distância e cheguei atrasado (para a filiação)”.

Por que desconfias?

Vereador Renato Martins (PSB-JP): “Agra está fazendo de tudo para se manter vivo no cenário político.

Ele tem o direito. Mas depois de protagonizar uma grande traição a um companheiro histórico de partido (governador), acho que ele perdeu a capacidade de ser confiável. Tanto é que (Luciano) Cartaxo já não confia nele”.

Por que não o PT?

Luciano Agra: “O PT tinha um lugar de destaque, mas nós resolvemos deflagrar outra estratégia”.

Faltou dizer

Alguns foram à filiação de Agra para se aproximar dele, e não perdê-lo de vista. Muitos estão a superdimensioná-lo no processo eleitoral de 2014 e vão tentar atraí-lo.

Outros tantos querem assistir de camarote os meses que se seguem e aferir como será conveniente lidar com Agra quando as convenções se aproximarem.

Cássio fará ‘adivinhações’  ao pé da fogueira?…