A 'festa' das Diárias

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Aline Lins

Lamentavelmente, em muitos casos, as diárias pagas a servidores nos órgãos públicos são usadas para ampliar salários, fazendo a ‘festa’ do servidor mais modesto à maior autoridade no serviço público, nos casos em que não há senso de responsabilidade para com os recursos públicos. Naturalmente não se pode generalizar, porque a restituição normalmente é necessária e um direito. Mesmo assim, R$ 8.048.703,28 em seis meses é muito dinheiro. Esse foi o volume de recursos gastos pelos poderes e órgãos autônomos do Estado já no primeiro semestre deste ano. No mesmo período do ano passado, o ‘estouro’ foi maior: R$ 9.328.369,78. Quase igual valor foi gasto na primeira metade de 2010 – R$ 9.153.012,81. Em 2013, dos R$ 8 milhões gastos pelos poderes e órgãos em diárias, R$ 6,1 milhões foram gastos pelo Poder Executivo.

Campeã de gastos

Na administração direta do Estado, os maiores gastos com diárias em 2013 foram realizados pela Secretaria de Segurança Pública, R$ 534.231,50 em seis meses. E olhe que as despesas diminuíram este ano, comparado ao mesmo período de 2012, que chegaram a R$ 556.375,00. Mas junho ainda não acabou…

Gratificações cortadas

Para o presidente do Sintab de CG, Napoleão Maracajá, o censo dos servidores da Saúde é importante para saber quem são os servidores e onde atuam. Mesmo assim, ele discorda de se cortar gratificações.

Reta final

Está prevista para a próxima segunda-feira (17) uma reunião entre o presidente da Câmara de João Pessoa, Durval Ferreira (PP), com os demais 26 vereadores. A poucos dias do recesso, os temas a serem discutidos são a realização das sessões ordinárias, reuniões das comissões e a pauta de votação desta semana.

Reprovados

A Justiça Eleitoral reprovou as contas de campanha dos vereadores Joia Germano (PRP), Vaninho Aragão (DEM), Hércules Lafite (PSC) e Orlandino Farias (PSC). Eles recorreram da decisão do juiz Giovanni Magalhães ao TRE.

Transportes

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Ideli Salvatti, disse que o governo está preocupado com o transporte público no país, porque “é caro, ineficiente e não é adequado à necessidade da população”. A Medida Provisória 617 zerou as alíquotas do PIS e Cofins pagas por empresas de transporte coletivo urbano. Em JP a pressão só começou.

Reprovados II

Apesar das contas de campanha reprovadas, os vereadores estão aptos a concorrer às próximas eleições. Em junho de 2012, o TSE voltou atrás e decidiu autorizar a candidatura dos políticos ‘contas-sujas’. Basta apresentar a prestação.