Aline Lins
Se o encontro do PSD foi uma demonstração de força, do lado que apoia o governo do Estado, o encontro do PEN foi outra demonstração de força, mas reunindo partidos de oposição ao governo estadual. Todavia, a ausência do PT, aliado do ex-prefeito Luciano Agra, que foi um ator importante para a vitória do partido na capital em 2012, surpreendeu tanto quanto as presenças dos partidos da base do governo como PSDB e DEM, e até do PMDB, que já tem um projeto próprio para 2014. A decisão de Agra não tem mistério: o PEN ofereceu o que o PT não poderia assegurar: a presidência do partido em João Pessoa sem antes passar por um complexo processo de discussão interna na legenda, e a ‘independência’ que o partido oferece a todos os integrantes, já que o propósito de Agra é ser oposição ao projeto em execução na PB.
‘Chão para pisar’
Depois de suas experiências no PSB, ao assumir o comando do PEN de João Pessoa, ontem, o ex-prefeito Luciano Agra pregou a unidade partidária e a ampliação da legenda no Estado para garantir ‘musculatura’ eleitoral para o pleito de 2014. Resumiu sua missão à frente do diretório municipal como a de garantir ‘chão para pisar’.
No aguardo do MD
Com a ida de Agra para o PEN, a expectativa é que outros aliados o sigam. Mas o vice-prefeito de JP, Nonato Bandeira, disse que firmou compromisso com Roberto Freire, que lhe pediu para aguardar o registro do MD e a composição nos Estados.
Anarrié
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