Precedente aberto

Arimatea Souza

Jogo rápido
Repórter: O que achou da filiação do ex-prefeito Luciano Agra (JP) ao PEN?
Vice-governador Rômulo Gouveia (PSD): Ele tinha que escolher um partido. Escolheu o PEN”.
Flexibilidade
Na sua passagem pela Paraíba na sexta-feira, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, explicou que “no plano nacional a nossa bancada tem uma posição de independência em relação ao governo no Congresso Nacional, respeitando a posição de cada parlamentar nas eleições de 2010, quando não existia o PSD”.

Arrumação
Ele adiantou que “a partir de 2014, vamos definir a unidade partidária. Tudo leva a crer que iremos apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff”.

As urnas dirão
Kassab emendou: “Se ganharmos as eleições, seremos governo com a delegação do povo brasileiro. Vamos participar do governo e governar juntos. Se perdermos, seremos oposição”.

Iniciativas
Ao abrir o seminário ´Cidade Expressa´, anteontem, o executivo Anchieta Bernardino, diretor institucional do Sitrans, em Campina, sublinhou que o crescente desafio da mobilidade urbana requer “decisão política, planejamento, projetos técnicos e recursos financeiros”.

Engajamento
Em nome da Rede Paraíba de Comunicação – que apoiou o evento -, o superintendente Guilherme Lima agradeceu ao convite para a parceira, feito por várias entidades da sociedade civil, e parabenizou a participação de diversos setores da comunidade discutindo propostas “para se encontrar as soluções para os problemas do dia a dia da cidade”.
“Administrar é eleger prioridades”, frisou.

Olhar à frente
Primeiro palestrante, o ministro das Cidades, deputado Aguinaldo Ribeiro, recordou que se baseou em “exemplos de fora” para observar, há alguns anos, que Campina atendia a todos os requisitos para liderar uma região metropolitana, o que se materializou legalmente com um projeto de sua autoria, em 2009.

Devolução
“Mobilidade urbana é devolver tempo às pessoas”, grifou o ministro, para observar que os problemas que se acumulam nessa área se devem “à falta de planejamento. O País perdeu a cultura do planejamento”.

Dinheiro sobrando
Ribeiro acentuou que “o maior gargalo do Brasil hoje é a falta de projetos. Os programas são abertos (no governo federal), mas a demanda apresentada é sempre bem menor que a disponibilidade de recursos”.

O detalhe
Ele mencionou que o Ministério das Cidades tem alocados recursos da ordem de R$ 60 bilhões para investir nessa área, e que até o momento apenas 78 cidades conseguiram se credenciar à maior parte das verbas reservadas.

Complementares
Aguinaldo assinalou que “os sistemas de transporte se completam e têm a ver com as características de cada cidade”.

´Injeção´
O ministro enfatizou que conseguiu destinar para Campina recursos da ordem de R$ 145 milhões “para intervenções na mobilidade” da cidade.

Derivação
Aguinaldo Ribeiro preferiu evitar os temas eleitorais, ponderando que o tempo atual “é de trabalho”.

Acesso
Isabel Sales de Melo Lins, da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, da estrutura do Ministério das Cidades, realçou que “mobilidade é dar ao cidadão o direito de ter acesso aos serviços da cidade. É um conceito mais amplo do que o de trânsito”.

Pausa
Noutra edição, retomarei os debates travados no já referido seminário.

Convicta
Lídia Moura, presidente do PMN/PB, reiterou que “a presidência do novo partido (Mobilização Democrática) na Paraíba será de um membro do PMN. E, naturalmente, a pessoa do PMN escolhida fui eu”.

Da boca de…
“… Somos um partido grande e com disposição. O apoio à presidente Dilma nos unificou…” (prefeito pessoense Luciano Cartaxo, do PT).

Brecha
Sem muito alarde, o TSE abriu precedente para que candidatos que estejam próximos do fim do período de inelegibilidade, decorrente da Lei da Ficha Limpa, possam ser eleitos.

Permissão
Em julgamento esta semana, os ministros decidiram, por quatro votos a dois, permitir que o político que cause a anulação de uma eleição participe de nova votação – quando já não estará mais inelegível.

 

Trocando em miúdos
Tradução: um candidato inelegível no calendário eleitoral regular das eleições pode se credenciar à disputa na certeza de que, em vencendo, ela será anulada.
Mas na data do pleito suplementar a sua punição já estará cumprida e ele poderá legalmente concorrer.


A ´base aliada´ vai crescer…