Musical em tributo a Belchior chega ao Teatro Pedra do Reino, em João Pessoa

“Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”, a frase emblemática do saudoso Belchior, ressoa nos palcos do Brasil, revivendo não apenas a memória de um ícone da Música Popular Brasileira, mas também a poesia e a filosofia que permeavam a mente de Antônio Carlos Belchior. Sob a direção de Pedro Cadore, com apoio do Ministério da Cultura e o patrocínio exclusivo da INFRAERO AEROPORTOS, a peça é uma imersão no universo singular do compositor cearense.

O espetáculo, que tem sua próxima apresentação marcada para o dia 24 de maio no Teatro A Pedra do Reino, em João Pessoa, mergulha na vida e na obra de Belchior, não apenas contando sua história, mas explorando suas reflexões sobre o mundo em constante mutação. Com narrativa construída por Pedro Cadore e Cláudia Pinto, a peça é um convite à contemplação da poesia e da filosofia presentes nas letras do artista.

“Mais do que uma mera retrospectiva, a peça aspira transmitir a filosofia de Belchior, convidando o espectador a explorar a profundidade de suas letras e pensamentos.”, disse Pedro Cadore. A produção conta com Bruno Suzano, que dá vida ao “Cidadão Comum”, e Pablo Paleólogo, que encarna o cantor cearense.

Acompanhando a atuação dos artistas, uma banda ao vivo composta por Emília B. Rodrigues, Rico Farias, Silvia Autuori e Thomas Lenny recria sucessos marcantes como ‘Alucinação’, ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’, e ‘Coração Selvagem’, entre outros clássicos que permeiam a vasta obra de Belchior.

Para Pedro Cadore, o espetáculo vai além da celebração musical: “É também um chamado à reflexão sobre a atualidade política brasileira, retomando o discurso transformador que Belchior acreditava ser intrínseco à arte.”