espetáculo

Marisa Orth apresenta “Bárbara” em seu primeiro monólogo, em João Pessoa

Uma festa depois da outra, um gole depois do outro, até que os goles viraram garrafas e a badalação das festas virou a monotonia de uma clínica de reabilitação. E então a alegria virou angústia, a vida virou um dominó de recaídas e Bárbara, por mais que relutasse em reconhecer sua condição, entendeu que havia virado uma alcoólatra. A personagem dá nome ao espetáculo apresentado por Marisa Orth no dia  03 de maio, as 20h no Teatro A Pedra do Reino, em João Pessoa.

Foto: reprodução

Uma festa depois da outra, um gole depois do outro, até que os goles viraram garrafas e a badalação das festas virou a monotonia de uma clínica de reabilitação. E então a alegria virou angústia, a vida virou um dominó de recaídas e Bárbara, por mais que relutasse em reconhecer sua condição, entendeu que havia virado uma alcoólatra. A personagem dá nome ao espetáculo apresentado por Marisa Orth no dia  03 de maio, as 20h no Teatro A Pedra do Reino, em João Pessoa.

A história contada sob a forma de monólogo por Marisa Orth é baseada no livro A Saideira: Uma Dose de Esperança Depois de Anos Lutando Contra a Dependência (editora Planeta), no qual a jornalista Barbara Gancia, conhecida por trabalhos na Folha de S.Paulo e no programa Saia Justa, do GNT, narra em detalhes as três décadas de sua batalha contra o alcoolismo. Não foi uma batalha fácil — como ela faz questão de deixar claro na obra —, mas foi e segue sendo uma batalha vitoriosa, pois Barbara está sóbria há 15 anos.

No espetáculo baseado na luta da jornalista, o problema do abuso de álcool é abordado com a responsabilidade necessária ao tema, mas sem abrir mão do irresistível bom humor de Marisa Orth. Até porque Barbara Gancia nunca transformou sua dependência química em martírio. Pelo contrário: o tom tragicômico e autodepreciativo que o público verá Bárbara, a personagem, usando ao contar suas desventuras é o mesmo usado pela Barbara da vida real para narrar sua história.

E foi ela própria que pediu ao diretor Bruno Guida, à dramaturga Michelle Ferreira e a Marisa, que participou ativamente da construção do texto, para que não transformassem sua história no mote de um drama.

Fonte: Adriany Santos
Créditos: Polêmica Paraíba