Carnaval é um período marcado por festas, diversão e paquera. Os dias de folia costumam propiciar um contato próximo entre as pessoas, que pode, eventualmente, terminar em um simples beijo na boca ou em relações sexuais. Nestes casos, é fundamental adotar medidas de prevenção para evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e doenças transmitidas pelo beijo.
Um dos métodos mais eficazes para evitar doenças sexualmente transmissíveis é o preservativo. Sem ele, problemas como sífilis, herpes genital, hepatites virais e HIV podem comprometer a diversão e a saúde dos foliões.
A vacina contra hepatite B está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Quem não foi vacinado na infância precisa receber três doses em um intervalo de 6 meses. Pessoas que vivam com HIV ou tenham outro fator de imunodepressão precisam de um esquema especial. Hepatite do tipo A, C e D também podem ser transmissíveis pelo sexo.
Herpes
Já a herpes simples, doença que pode ser transmitida pelo beijo, pode ter os sintomas visíveis. Veja se o(a) parceiro(a) está com uma lesão ativa (bolhas pequenas e doloridas na região dos lábios). Dessa forma, fica mais simples evitar o contágio, mesmo que ele/ela seja um(a) gato(a), a recomendação é deixar para lá e buscar outro (a) na folia.
Profilaxia pode impedir infecção do HIV
Para a prevenção específica do HIV, existem a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP). A PrEP é um método de prevenção à infecção pelo HIV que consiste na tomada diária de um comprimido que impede que o vírus infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com ele. A medida é destinada, principalemnte, a homens que têm relações sexuais com outros homens, pessoas transsexuais, trabalhadores do sexo e casais sorodiferentes (nos quais uma pessoa tem o HIV e a outra não).
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba