O Ministério Público solicitou a revogação da prisão de Israele Dassilva Lemos, de 23 anos, acusada de envenenar o ex-companheiro policial militar Cabo Gomes, em João Pessoa. A defesa da jovem já pleiteava a liberdade, argumentando que as imagens do circuito de segurança apresentadas não correspondiam à data do suposto crime.
No episódio ocorrido em 17 de janeiro, Cabo Gomes afirmou que Israele invadiu seu apartamento durante a noite, colocando veneno de rato na água que ele consumiria. O militar percebeu a substância, buscou atendimento no hospital e divulgou um vídeo nas redes sociais acusando a ex-companheira.
Imagens do circuito de segurança mostram Israele forçando o portão do prédio no mesmo dia do ocorrido, sendo utilizadas como base para manter a prisão preventiva. Os advogados alegam que essas imagens não correspondem à data do suposto envenenamento.
O relacionamento tumultuado entre o casal, marcado por brigas e alegações de violência doméstica, foi citado pela defesa. Israele, conforme laudo pericial, apresenta ferimentos que indicam agressões físicas.
O Ministério Público, ao analisar a falta de materialidade e autoria, endossou o pedido de revogação da prisão preventiva. Os documentos que comprovam a inocência de Israele foram apresentados à justiça. Os advogados aguardam a liberação para que ela retorne para casa e um novo processo, desta vez por violência doméstica, tenha andamento.
Fonte: São Bento em Foco
Créditos: Polêmica Paraíba