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Bebê recebe alta após levar tiro com arma de airsoft disparado por PM

A bebê de um ano que foi atingida por um disparo feito por um policial militar (PM) na madrugada de terça-feira (26/12) recebeu alta na tarde desta quarta-feira (27/12). A informação foi confirmada ao Metrópoles pela Secretaria Municipal da Saúde.

Reprodução/TV Globo

A bebê de um ano que foi atingida por um disparo feito por um policial militar (PM) na madrugada de terça-feira (26/12) recebeu alta na tarde desta quarta-feira (27/12). A informação foi confirmada ao Metrópoles pela Secretaria Municipal da Saúde.

A criança estava internada no Hospital Municipal Tide Setúbal, na capital paulista, onde passou por cirurgia para retirar o projétil que perfurou seu rosto. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o ferimento foi provocado por um tiro de uma arma de airsoft, tipo de armamento que não faz parte do uso regular da PM.

A menina foi baleada quando estava no colo do pai, em uma moto, no Itaim Paulista, bairro da zona leste de São Paulo, a caminho da casa de familiares. Imagens de câmera de segurança gravaram o momento em que uma viatura cruza com a moto e um policial militar dispara em direção a eles

Em depoimento à Polícia Civil, o pai da bebê afirmou que ouviu dois disparos e percebeu que sua filha estava chorando. A viatura teria acelerado depois dos tiros.

PMs foram afastados

Ao parar a moto, o homem notou que a criança tinha sido atingida no rosto e a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Júlio Tupy, no Parque Guaianases. A menina foi transferida para o Hospital Tide Setúbal por causa da gravidade do ferimento.

Em nota, a SSP afirma que os dois PMs que estavam na viatura foram identificados e “preventivamente afastados enquanto as apurações estão em curso”.

A pasta diz, ainda, que a Corregedoria da Polícia Militar foi notificada para as providências administrativas cabíveis e foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para esclarecimento dos fatos.

O caso foi registrado como tentativa de homicídio no 50° DP (Itaim Paulista) e é investigado pelo 67° (Jardim Robru).

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba