Uma idosa de 90 anos foi encontrada viva pelo funcionário de um crematório, dentro de um saco preto, após o hospital ter declarado a morte dela. O caso ocorreu no Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, no sábado (25/11), segundo a família da vítima. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), uma sindicância foi aberta para apurar a situação.
O caso ganhou repercussão após ser compartilhado nas redes sociais do deputado estadual Sérgio Guimarães (União Brasil). De acordo com Jéssica Martins Silvi Pereira, amiga da família, na sexta-feira (24/11) a idosa, identificada como Norma Silveira da Silva, deu entrada no hospital depois de ser encontrada desacordada em casa. Na unidade, ela foi encaminhada à sala de reanimação pela equipe médica, sem acompanhante. Por volta das 22h, um dos médicos conversou com o filho da vítima e relatou que o quadro de saúde era grave e ela não teria muitas horas de vida.
Já no sábado (25), por volta das 23h40min, os médicos informaram a família que a idosa havia falecido. Este, inclusive, é o horário que consta no primeiro atestado de óbito ao qual a reportagem teve acesso. A causa da morte foi infecção urinária.
— Nós chegamos lá e o médico explicou que ela tinha vindo a óbito. Eu ainda perguntei quanto fazia, e ele disse que o corpo tinha sido enviado há cerca de trinta minutos para o necrotério. Até estranhei, porque nunca vi ninguém morrer tão rápido e já ir para aquele local — relembra Jéssica.
Após assinar toda a papelada para encaminhar os procedimentos para o velório, a amiga conta que um funcionário responsável pelo crematório onde seria a cerimônia de despedida da idosa, foi até a unidade para recolher o corpo durante a madrugada. Foi nesse momento que ocorreu a surpresa.
— Ela estava dentro daquele saco preto. Quando chegou, ele achou estranho porque o saco estava quente. Pelo horário que ela faleceu, já tinha que ter dado tempo para o corpo esfriar. Nisso, ele pegou o saco e a mão dela caiu, o que também não poderia ter acontecido, já que ele tinha que estar rígido, não poderia estar mole. Ai ele abriu o saco e viu que ela estava respirando bem fraquinho. Como ela não estava consciente, ela não conseguia pedir ajuda — explica.
Jessica conta que o funcionário ligou para o filho da idosa e relatou o que tinha acontecido. No mesmo momento, Norma foi encaminhada novamente para um quarto, onde permaneceu até a madrugada de segunda-feira (27), quando faleceu. A causa da morte, segundo o atestado de óbito, foi choque séptico.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba