violência contra a mulher

SUPERAÇÃO: assim como Ana Hickmann, relembre outras famosas que denunciaram casos de violência doméstica

Assim como Ana Hickmman, outras famosas utilizaram o poder das mídias e denunciaram seus companheiros. relembre quais artistas denunciaram seus companheiros por violência.

imagem: Marcelo Oliveira

Não é fácil enfrentar e denunciar violência doméstica, a vergonha, o medo e a dor que acompanham a vítima podem atrapalhar e dificultar a denúncia, é preciso bastante coragem. A situação pode ganhar contornos ainda mais difíceis se estirvemos falando de uma pessoa famosa, o fato de ser figura pública e ter sua vida exposta, faz com que a vítima se sinta intimidada.

Mas assim como Ana Hickmman, outras famosas utilizaram o poder das mídias e denunciaram seus companheiros. relembre quais artistas denunciaram seus companheiros por violência.

 

Palmirinha Onofre

Palmirinha Onofre se casou aos 19 anos e apanhou do marido até os 45 anos, quando decidiu se separar. A apresentadora, que morreu em maio deste ano aos 91 anos, e falou sobre a violência doméstica que sofria em entrevistas. No programa Altas Horas, em 2018, ela falou sobre sua infância e trajetória: ‘Eu passei tudo que eu tinha que passar na vida, mas eu venci.”

 

Luiza Brunet

Luiza Brunet foi vítima de agressão por parte do ex-companheiro, o empresário Lírio Parissoto, em 2016. Luiza foi atigida por um soco no olho esquerdo e relatou ter sido chutada várias vezes.
Lírio foi condenado em primeira instância por agressão, em junho de 2017. Ele recorreu, mas a decisão foi mantida em 2019. Ele foi enquadrado na Lei Maria da Penha, e condenado a prestar serviços comunitários e a pagar cestas básicas. Em junho de 2020, Luiza Brunet falou sobre os abusos que sofreu na adolescência e na vida adulta e explicou a trajetória até se tornar porta-voz da causa.

Pâmella Holanda

Os vídeos da agressão do DJ Ivis à ex-mulher, a arquiteta Pâmella Holanda, repercutiram em todo o Brasil. Em julho, Pâmella decidiu tornar pública algumas das agressões que vinha sofrendo há meses e denunciou o ex-marido.”Fazia tudo de propósito e não demonstrava arrependimento”, disse a influencer.

 

Patrícia Ramos

No dia 31 de outubro, advogados de Patrícia Ramos informaram que a influenciadora apresentou uma notícia crime contra o ex-marido, o empresário Diogo Vitório, por violência doméstica nas formas físicas, moral, psicológica e patrimonial, estelionato com falsidade ideológica, furto mediante fraude e perseguição

Ramos também declarou ter sido alvo de “estelionato sentimental” – quando alguém se aproveita da relação que tem com uma pessoa para aplicar um golpe. O caso foi registrado na 42ª DP, no Recreio, na Zona Oeste do Rio, e segue sendo investigado.

 

Ana Hickmann

No sábado (11), a apresentadora Ana Hickmann precisou registrar um boletim de ocorrência contra o marido, Alexandre Correa, por lesão corporal e violência doméstica. O caso ocorreu em Itu, no interior de São Paulo, e, segundo a Polícia Militar, Ana precisou ainda de atendimento médico de um ortopedista.

A modelo e apresentadora também pediu medida protetiva de urgência contra o marido e também entrou com um pedido de divórcio.

 

O que fazer em caso de violência doméstica?

A mulher deverá procurar a delegacia de polícia mais perto de sua casa para registrar uma ocorrência policial. Se preferir, pode se dirigir a uma Delegacia Especializada de Defesa da Mulher.

Pode entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, de forma gratuita, de qualquer localidade em território nacional, 24 horas por dia, inclusive feriados e finais de semana. Pode também telefonar para a Polícia Militar, no telefone 190, e para a Polícia Civil, no 197.

Havendo necessidade de atendimento médico, pode telefonar para o SAMU, no 192.

Após o registro da ocorrência, pode procurar atendimento em diversos órgãos, cujos telefones estão disponibilizados no item “Centros de Ajuda”. São eles:

– Delegacias de Polícia, principalmente as Especializadas na Defesa da Mulher;
– Defensoria Pública;
– Ministério Público;
– Centros e casas de atendimento;
– Casas-abrigo.
– ONGs e associações em defesa da mulher etc.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba