Ao desembarcar, hoje, na cidade de Cajazeiras, para participar da audiência pública regional do Orçamento Democrático estadual, o governador Ricardo Coutinho (PSB) vai ter que responder à principal cobrança que a população da região tem feito há meses: o funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cajazeiras, obra que embora concluída há quase dez meses, ainda não foi inaugurada, apesar de portaria do Ministério da Saúde determinar o funcionamento das UPAs num prazo máximo de 90 dias após a conclusão da edificação. A UPA, no entanto, ainda está sem equipamentos e, além disso, a prefeitura alega não ter a mínima condição de dar sua contrapartida para colocar a unidade para funcionar, estimada pela gestão municipal em cerca de R$ 200 mil mensais. A prefeita já apelou ao governador. E nada.
O arrastar das obras
A ordem de serviço da UPA foi assinada em agosto de 2010 pelo governador em exercício, deputado Ricardo Marcelo, sendo então iniciada a obra, que foi suspensa no início do governo Ricardo Coutinho e reiniciada em agosto de 2011. Chegou a ser paralisada em dezembro de 2011, e finalmente concluída em julho de 2012.
R$ 400 mil
A UPA de Cajazeiras, que está fechada e entregue às baratas, poderia desafogar o Hospital Regional. Segundo a prefeitura de Cajazeiras, quando estiver em funcionamento, a UPA representará uma despesa de R$ 400 mil, a ser custeada de forma tripartite.
Sem ação
Mesmo com superfaturamento confirmado e prejuízo de R$ 1,6 mi aos cofres públicos, o prefeito Luciano Cartaxo disse que vai aguardar a conclusão do inquérito da PF para poder se pronunciar se vai acionar a Justiça para punir os responsáveis pela implantação do projeto Jampa Digital.
Reunião do PMDB
A Executiva do PMDB se reúne hoje, às 10h, na sede do partido, em JP, para definir as datas dos encontros regionais que serão realizados em Catolé do Rocha, Piancó, Princesa Isabel, CG, Alhandra, Sapé, JP e Cabedelo.
‘Má-fé’
O ex-prefeito de Monteiro deputado Carlos Batinga foi condenado pelo TJPB a indenizar Luiz Carlos Pereira Remígio em R$ 20 mil, por danos morais. Após denunciar o ex-prefeito em uma emissora de rádio, Luiz Carlos sofreu uma representação criminal por calúnia, sendo condenado. Posteriormente a denúncia de ato ilícito do prefeito foi comprovada por meio do TCE, o que levou Luiz Carlos a ser absolvido em julgamento de Revisão Criminal. Só que o juiz de 1º grau entendeu que Carlos Batinga agiu de má-fé ao representar criminalmente Luiz Carlos e o condenou a pagar a indenização.