Polêmica

CASO PADRE ZÉ: Promotor do Gaeco diz que próximas fases da operação devem apontar novos responsáveis por fraudes no hospital

Durante uma entrevista  concedida ao programa Arapuan Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação, o coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), promotor Octávio Paulo Neto, detalhou a prisão do ex-diretor do Hospital Padre Zé, Padre Egídio de Carvalho, da ex-diretora financeira Jannyne Dantas e da ex-tesoureira Amanda Duarte.

Os três foram presos sob a acusação de desviar recursos públicos e doações destinadas à instituição. Durante a entrevista, o promotor de justiça afirmou que as investigações devem apontar novos envolvidos no escândalo de fraudes estabelecidos no Padre Zé.

“Para cenários futuros, tudo tem sido preparado e alinhado para alcançar toda fraude perpetuada pela administração desde 2013. Estamos continuando apurando e logo será apresentado outros responsáveis por essas fraudes”, disse o promotor durante entrevista exclusiva ao programa Arapuan Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação.

Entenda
A Justiça da Paraíba expediu três mandados de prisão contra ex-dirigentes do Hospital Padre Zé, de João Pessoa. E um deles é o padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor da unidade hospitalar, que é suspeito de desvio de verba contra a instituição na ordem de até R$ 140 milhões. Ele foi preso nesta sexta-feira (17).

O delegado André Marcedo, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), informou que o padre Egídio se apresentou às autoridades. Sob custódia, ele passou por exame de corpo de delito no Intituto de Medicina Legal (IML) e foi levado para a Central de Polícia, onde deve aguardar a audiência de custódia.

Outras duas pessoas também são alvo dos mandados de prisão: a ex-tesoureira da instituição, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas. Elas seguem foragidas.

A determinação das prisões foi do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba. O pedido inicialmente havia sido negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, mas o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) recorreu da decisão. O desembargador elenca a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução crimi

Fonte: polêmica paraíba com informações de paraiba.com
Créditos: Polêmica Paraíba