A Arquidiocese da Paraíba emitiu uma nota, na manhã desta sexta-feira (17), após a deflagração da segunda Fase da Operação Indignus, em que o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), pediu a prisão do Padre Egídio Carvalho.
No documento, a instituição religiosa afirmou que está colaborando integralmente com as investigações e respeitando o segredo de justiça. Sobre o padre Egídio, um procedimento instaurado em 27 de setembro de 2023, que afastou o religioso das suas funções eclesiásticas, está seguindo seus trâmites normais.
Confira nota na íntegra:
Nota de Esclarecimento
A Arquidiocese da Paraíba, consciente de sua responsabilidade e compromisso com a transparência e integridade, vem, por meio desta nota, esclarecer as notícias que estão sendo veiculadas nos meios de comunicação a respeito das investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO).
Informamos que estamos colaborando integralmente com as investigações em curso, respeitando o segredo de justiça estabelecido pelas autoridades competentes. Quanto ao processo da esfera penal, com recurso em tramitação perante o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, especialmente a determinação de prisão de alguns envolvidos, dentre estes o Cônego Egídio de Carvalho Neto, esclarecemos que todos detêm advogados habilitados, sendo estes responsáveis pela defesa e interesses de seus clientes.
No que diz respeito ao processo Canônico do Cônego Egídio de Carvalho Neto, informamos que o procedimento foi instaurado em 27 de setembro de 2023 e está seguindo seus trâmites normais.
Reforçamos nosso compromisso com a transparência e manifestamos total apoio às autoridades competentes, colaborando de forma irrestrita para que toda a verdade sobre os eventos em questão seja esclarecida.
João Pessoa, Paraíba, 17 de novembro de 2023.
Newton Marcelo Paulino de Lima
OAB/PB nº 9.403
Elias Belarmino de Araújo Júnior
OAB/PB nº 29.985
Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba