Investigação

Ministério da Educação aciona PF para investigar suposto vazamento e anula pergunta repetida

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o Ministério da Educação (MEC) acionou a Polícia Federal (PF) para investigar um novo vazamento de imagens da prova do Enem no segundo dia de aplicação, que aconteceu nesse domingo (12). Santana e o presidente do Inep, Manuel Palácios, fizeram um balanço sobre o último dia de provas do Enem.

Foto: reprodução da internet

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o Ministério da Educação (MEC) acionou a Polícia Federal (PF) para investigar um novo vazamento de imagens da prova do Enem no segundo dia de aplicação, que aconteceu nesse domingo (12). Santana e o presidente do Inep, Manuel Palácios, fizeram um balanço sobre o último dia de provas do Enem.

Além disso, o ministro informou que o Inep anulou uma questão repetida no caderno de matemática que já havia caído na edição de 2010.

“Quero antecipar dois fatos que ocorreram hoje. O primeiro foi a circulação de imagens da prova por volta de 17h, cerca de uma hora antes de poder sair da prova com o caderno. Nós acionamos a Polícia Federal. O MEC já acionou hoje pelo fato de ter circulado por volta das 17h essa prova escaneada. Não há nenhum prejuízo porque não houve confirmação de vazamento antes do início da prova”, declarou Santana. “O segundo é que o Inep decidiu anular a questão da gripe e A-H1N1 repetida da edição de 2010.”

O item anulado foi o de número 177 no caderno amarelo. Ela trata sobre números da gripe A-H1N1 e é totalmente igual à da prova de reaplicação do Enem 2010.

“Houve uma questão anulada porque ela já foi utilizada em uma aplicação de 2010 e infelizmente isso implica em uma questão a menos em matemática”, reforçou Palácios.

Santana também comentou as críticas feitas por parlamentares sobre questões do primeiro dia da prova que teriam retratado o agronegócio de forma negativa. O ministro afirmou que não há intervenção do governo e que está à disposição para ir ao Congresso.

“Foi uma seleção pública, um edital público, de professores independentes, realizado em 2020. Não foi por esse governo. E não há nenhuma interferência por parte desse governo na elaboração nem na validação dos questionamentos. Isso que eu posso responder. E irei responder a mesma coisa no Congresso Nacional.”

Dos 3,9 milhões de inscritos, 2,6 milhões compareceram à prova nesse segundo dia. A abstenção foi de 32% nesse domingo, índice superior aos 28,1% do primeiro dia de exame e no mesmo patamar de ausência da segunda etapa da edição de 2022. No ano passado, a ausência foi de 28,3% no primeiro dia e de 32,1% no segundo dia.

Foram 2.217 eliminados no segundo dia de provas, ante 4.293 na última semana. Entre os motivos para eliminação, estava portar equipamentos eletrônicos, ausentar-se antes do horário permitido, utilizar impressos e não atender orientações fiscais. Além disso, 859 candidatos foram afetados por problemas logísticos nesse domingo.

Fonte: TV Pampa
Créditos: Polêmica Paraíba