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Secretaria de Saúde divulga boletim epidemiológico dos casos de dengue, zika e chikungunya

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quarta-feira (1º), o boletim das arboviroses, referente à Semana Epidemiológica nº 43, que compreende o período entre 22 e 28 de outubro.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quarta-feira (1º), o boletim das arboviroses, referente à Semana Epidemiológica nº 43, que compreende o período entre 22 e 28 de outubro. O documento apresenta um total de 8.192 casos prováveis para as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, sendo 81,80% para dengue, 16,92% para chikungunya e 1,28% para zika.

De acordo com o documento, a taxa de incidência para casos prováveis de dengue na Paraíba continua média. Já para zika e chikungunya, essa taxa é considerada baixa. O estado contabiliza oito óbitos por arboviroses em 2023, sendo quatro para dengue e quatro para chikungunya. De acordo com a técnica de arboviroses da SES, Carla Jaciara, 43 municípios não apresentam registros de casos para os agravos transmitidos pelo Aedes e reforça a necessidade da notificação.

Carla Jaciara destaca que quando comparado com o mesmo período de 2022, é possível notar uma redução de casos. “Porém, podemos notar que, na Semana Epidemiológica 43, o estado apresentou um acréscimo de casos prováveis de chikungunya. Ainda estamos no período de baixa sazonalidade. Por isso, é importante que as equipes de vigilância se prepararem para a próxima sazonalidade de aumento de casos com atualização dos planos de contingência municipais, de trabalhar e planejar ações voltadas para controle e prevenção dos casos. Além de conscientizar a população com relação ao acúmulo de água para que o mosquito não se prolifere”, pontua.

O boletim também traz o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), o 4º realizado em 2023. O dado é o resultado de um método de amostragem que tem como objetivo principal a obtenção de indicadores entomológicos, de maneira rápida, com a finalidade de fortalecer o combate vetorial, direcionando as ações de forma otimizada para as áreas identificadas de maior risco. Carla Jaciara explica que funciona como uma carta de navegação. “Sem essa informação atualizada, a efetividade das medidas de controle será prejudicada, pois haverá dificuldades em identificar as áreas com os maiores índices de infestação pelo mosquito”, explica.

De acordo com o resultado do 4º levantamento, nove municípios (4%) apresentaram índices que demonstram situação de risco para ocorrência de surto, sendo eles: Picuí, Pedra Lavrada, Puxinanã, Cacimba de Dentro, Assunção, Barra de Santana, Caldas Brandão, Brejo dos Santos e Juazeirinho; 126 municípios (56,5%) encontram-se em situação de alerta e 88 municípios (39,5%) em situação satisfatória. Desses, 23 municípios (26,1%) apresentaram índice de infestação predial zero.

A SES reforça que os focos do mosquito Aedes Aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância de as famílias não esquecerem que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente. Pelo menos uma vez por semana, deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, não deixar água acumulada em pneus e adicionar cloro à água da piscina são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba