A defesa do pastor Péricles Cardoso, preso por obter vantagem indevida junto a fiéis, afirmou, nesta quarta-feira (01), ter provas que comprovariam que as acusações acerca do líder religioso seriam falsas e feitas por outro pastor, que ainda não teve o nome revelado. As informações são do portal MaisPB.
“É um pastor, só não vou dizer o nome agora. Tenho bastante prova aqui, bastante prova que eu vou anexar ao processo”, disse o advogado Robério Capistrano.
O jurista ingressou com um pedido de Habeas Corpus para tentar soltar Péricles. Ele argumenta que a prisão é ilegal e pede para que o pastor seja liberado.
“Foi decretado que ele estava foragido, só que como ele estava foragido e não existia nenhum tipo de intimação? Nós só somos foragidos quando intimados a comparecer em certo local, perante ao delegado ou autoridade judicial e não comparecendo, aí sim, se torna foragido”, declarou.
Relembre
O pastor Péricles Cardoso, acusado de praticar estelionato contra fiéis da Assembleia de Deus, se apresentou à Justiça nesta quarta-feira (1º), em João Pessoa. Ele é acusado de ter recebido indevidamente cerca de R$ 2 milhões. O religioso compareceu ao fórum de Mangabeira acompanhado de seu advogado. O Ministério Público da Paraíba havia solicitado a prisão do pastor em setembro.
Péricles Cardoso era pastor da Igreja Assembleia de Deus em Mangabeira I desde 2018. Segundo as investigações, ele usava sua influência e o respeito dos fiéis para pedir ajuda financeira para a compra e reforma de uma casa para a igreja. Ele pedia dinheiro emprestado e utilizava cartões de crédito dos fiéis, mas usava esses valores para pagar suas próprias dívidas pessoais. Essa prática ocorreu por pelo menos dois anos.
Em um vídeo divulgado por seu advogado em outubro, Péricles negou as acusações de estelionato, mas admitiu que não conseguiu pagar as dívidas feitas para as obras da igreja utilizando os cartões de crédito dos fiéis. Ele ainda ameaçou processar os denunciantes. “Não sou ladrão e não fugi. Estou bem próximo. Meu advogado abrirá uma ação contra aqueles que entraram na delegacia contra mim e minha esposa.”
*Com informações do MaisPB
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: MaisPB