GUERRA

Israel afirma que matou chefe da inteligência do Hamas após ataque na região de Gaza

(Foto: REUTERS/Saleh Salem)

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram, nesta segunda-feira, (16), que mataram o chefe regional da inteligência do Hamas, Billal al-Qedra, alegando que ele liderou ataques a kibutzs próximos à fronteira de Gaza e foi o responsável pelo ataque a Kibutz Nirim e Nir Oz.

A informação foi publicada pelo jornal israelense The Times of Israel.

A morte de Qedra ocorreu durante um bombardeio na cidade de Khan Younis, localizada no sul da Faixa de Gaza, uma região que abriga um grupo de brasileiros que aguardam repatriação. Desde a ordem de evacuação emitida por Israel, a população de Khan Younis duplicou.

Os ataques de Israel à Faixa de Gaza resultaram em mais de 2.778 palestinos mortos e 9.938 feridos. Do lado israelense, há 1.400 mortos e 4.121 feridos.

A Faixa de Gaza enfrenta um bloqueio, com falta de eletricidade, combustível e água, resultando em uma séria catástrofe humanitária, tudo isso por conta do ataque do Hamas contra Israel. A OMS (Organização Mundial da Saúde) pede um cessar-fogo e a criação de um corredor humanitário para enfrentar essa crise.

No que se refere ao abastecimento de água, Israel alega ter autorizado o reabastecimento no sul de Gaza, mas os palestinos relatam que os bombardeios danificaram as tubulações e o abastecimento não foi normalizado, agravando ainda mais a situação.

Além disso, o grupo Hezbollah relatou ter atacado cinco posições israelenses no norte de Israel, e fontes libanesas e a televisão al-Manar, administrada pelo Hezbollah, informaram sobre bombardeios israelenses no norte do Líbano.

Nos últimos tempos, ocorreram trocas de tiros na fronteira entre o Líbano e Israel, intensificando as preocupações na região.

O governo de Israel anunciou a intenção de deslocar moradores de cidades situadas até 2 km da fronteira com o Líbano, em meio às crescentes tensões envolvendo o Hezbollah, Israel e a fronteira libanesa-israelense.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que Israel não busca uma guerra com o Hezbollah, mas que o grupo enfrentaria um alto custo em caso de conflito. Ele destacou que Israel respeitaria a contenção do Hezbollah, mas agiria se provocado.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Portal Ig