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CASO HOSPITAL PADRE ZÉ: Justiça quebra sigilo bancário do suspeito de desvios na instituição 

FOTO: REPRODUÇÃO

A Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário de Samuel Rodrigues Cunha Segundo, suspeito de vender aparelhos telefônicos furtados do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. O processo corre em segredo de Justiça e os investigadores agora buscam descobrir para onde foi destinado o dinheiro da venda dos iPhones, utilizando informações do Banco Central.

O furto e a venda dos aparelhos eletrônicos doados ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana pela Receita Federal podem ter gerado um prejuízo de R$ 525 mil. A delegada Karina de Alencar Torres solicitou à Justiça o bloqueio de bens e a quebra de sigilo bancário de Samuel, apontado como autor dos furtos. O Ministério Público da Paraíba deu parecer favorável ao pleito, que aguarda decisão judicial.

A defesa de Samuel informou que ele chegou a ser preso, mas teve a prisão revogada mediante a imposição de medidas cautelares. O advogado Aécio Farias declarou que aguarda o fim da investigação para se pronunciar melhor. O furto foi descoberto em julho, quando foram constatados o sumiço de itens mais caros das caixas doadas pela Receita Federal.

A lista de produtos furtados relacionados às doações feitas ao Hospital Padre Zé foi avaliada em R$ 250.055,04, enquanto os itens furtados da Ação Social Arquidiocesana somaram R$ 275.822,73. A Polícia Civil afirma que as evidências apontam para a participação de Samuel na comercialização dos telefones furtados, causando grande prejuízo às instituições envolvidas. Lojas de aparelhos telefônicos negociaram diretamente com Samuel a venda dos iPhones e Smart Watch.

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba