A Polícia Federal (PF) investiga, em parceira com o FBI (Federal Bureau of Investigation) um suposto esquema entre Jair Bolsonaro e seu advogado, Frederick Wassef, sobre compra e ocultação de imóveis nos EUA.
Segundo informações da revista Crusoé, a nova linha de investigação foi destacada do inquérito que apura a atuação da Organização Criminosa que traficou e vendeu joias recebidas pelo governo brasileiro nos EUA.
A investigação mira a aquisição de ao menos 20 casas e apartamentos nos estados da Flórida e Nova Jersey, que teriam sido comprados em nomes de terceiros – os chamados “laranjas” – para usufruto de Bolsonaro.
Um dos imóveis é um apartamento de cerca de 300 metros quadrados com três quartos, dois banheiros, varanda com vista para o mar, avaliado em 1,2 milhão de dólares.
O imóvel localizado na 21050 Point PL, unidade 2006, em Aventura, Miami, foi comprado em 13 de setembro de 2021, está no nome de Wassef e é administrado pela ex-esposa, Maria Cristina Boner.
O esquema de lavagem de dinheiro com imóveis já havia sido denunciada por Maria Christina Mendes Caldeira à TV Democracia em dezembro de 2022.
Na ocasião, a ex-esposa de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, afirmou que existe uma investigação nos EUA que aponta para um esquema de sonegação de propriedades da família Bolsonaro nos EUA.
“Existe uma investigação sobre imóveis aqui em Miami sonegados. Em 2017, começou uma operação na época da Lava-Jato de pesquisa de quem tinha imóveis aqui e não declarou. Essa pesquisa no Brasil foi enterrada, e aqui seguiu”, disse Maria Christina.
Segundo ela, são casas e apartamentos “de um monte de gente que não declara no Brasil o imóvel, ou seja, é sonegado. Essa operação foi enterrada e aqui ela andou”, completou Maria, que afirma ter colaborado com as investigações.
“Dentro desta operação, estão 30 e poucos imóveis da família Bolsonaro via dois laranjas. Os laranjas são a família do Wassef, que é a Cristina Bonner e as filhas, e o corretor de imóveis [inaudível]”, afirma.
Fonte: Polêmica Paraíba com Fórum
Créditos: Polêmica Paraíba