A primeira versão da atual Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves data de 1586, pouco tempo depois da fundação, em 5 de agosto de 1585, da Cidade Real de Nossa Senhora das Neves. Assim chamada, como se sabe, pelo fato de a data ser dedicada a essa invocação de Maria.
Nomeada a nova cidade, poucos meses depois começaram a chegar as ordens religiosas. Vieram os beneditinos, os franciscanos, os jesuítas e os carmelitas. Além de religiosos vinculados à Santa Casa de Misericórdia. Como providência inicial para a instalação das ordens, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora das Neves, sendo de taipa, conforme descrita, a primeira versão da atual basílica.
A partir do formato inicial novas intervenções foram ocorrendo até que em 1º de agosto de 1891 acabou sendo dada como concluída, apesar de reformas pontuais e obras de manutenção durante o século XX. Na sequência, em 27 de abril de 1892 foi criada a Diocese da Paraíba. Dois anos depois, com a chegada do primeiro bispo, Dom Adauto de Miranda Henriques, o templo católico foi sagrado como catedral.
Enfim, em 1997, durante o arcebispado de Dom Marcelo Pinto Carvalheira (1995-2005), a Catedral de Nossa Senhora das Neves recebeu o título de basílica (igreja de grande porte e influência sobre determinada região ou que possua relíquias de santos). O prédio da Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, está classificado como de perfil eclético.
Dessa forma porque era o estilo arquitetônico que passou a influenciar as construções na época (finais do século XIX) marcadas pela mistura de elementos das arquiteturas passadas com visões mais modernas, segundo explicam os especialistas. A edificação católica marca o início de uma das primeiras ruas planejadas pelos conquistadores para a capital paraibana, a rua Nova, muito tempo depois oficializada como rua General Osório, homenageando gaúcho considerado herói da Guerra do Paraguai.
Fonte: Sérgio Botelho
Créditos: Sérgio Botelho